Christina Aguilera retorna com nova identidade, hits, excessos e erros básicos
Primeiro disco da cantora em seis anos, é marcado por um misto de bons momentos e erros primários
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Em um momento confuso do disco, o excesso de inspirações cultivadas durante o hiato fica claro, assim como uma edição pouco rigorosa.
"Sick of Sittin'" evoca uivos de um lado roqueiro até então desconhecido de Christina. "Right Moves", cantada ao lado da dupla jamaicana Shenseea & Keida, tenta mesclar o pop ao reggae de maneira pouco memorável.
As incoerências não tiram o mérito dos pontos altos do álbum, como a suave dobradinha composta por "Like I Do", em que Christina domina o R&B com apoio do rapper GoldLink e do produtor Anderson .Paak, e "Deserve", em que o vocal impecável da cantora vai ao encontro da envolvência do inglês MNEK.
O último respiro do disco é dado em "Accelerate", single lançado no início de maio.
Em um mundo ideal, a parceria com Ty Dolla Sign e 2 Chainz seria perfeita para terminar o disco ainda em alta, mas, na realidade, a oportunidade é deixada de lado.
O disco se estende por mais três faixas repetitivas, tanto em produção como em tema, excedendo a duração e dando um tom cansativo ao resultado final.
Não restam dúvidas de que "Liberation" se posiciona como o melhor lançamento de Christina Aguilera em 12 anos, desde o aclamado "Back to Basics".
Mas, em seu retorno, uma das princesas do pop comete erros básicos que não condizem com a bagagem da artista. A essa altura do campeonato, Christina Aguilera já deveria saber neutralizá-los de longe.
Ouça o novo álbum de Christina Aguilera
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters