Feira de foto traz discussão sobre manipulação da imagem
SP-Arte/Foto apresenta obras de nomes consagrados como David LaChapelle e Ellen von Unwerth
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A edição de fotografia não é algo novo. Se hoje é um recurso atrelado ao Photoshop, no século 19 os fotógrafos pintavam e sobrepunham negativos para editar imagens. Este será um dos temas tratados nas palestras da SP-Arte/Foto, aberta nesta quarta (22) para convidados e quinta (23) para o público.
Malcolm Daniel, curador de fotografia do Museu de Belas Artes de Houston, é um dos convidados a falar sobre o tema, em palestra na sexta (24). Junto a ele, estará Fabiana Bruno, que discorre sobre a pós-fotografia —o termo se refere ao período após a chegada de práticas digitais.
A cobertura jornalística em zonas de conflitos será tema de outro encontro, que reunirá Patricia Campos Mello, repórter especial da Folha, e o fotógrafo Gabriel Chaim.
Entre as obras expostas, o grande destaque são os retratos do americano David LaChapelle, conhecido por suas fotografias coloridas e inusitadas, expostas no evento
pela Galeria de Babel.
Já a alemã Ellen von Unwerth, uma conceituada fotógrafa de moda, terá seus retratos expostos pela galeria do marchand Mario Cohen.
Entre os brasileiros, há Miguel Rio Branco, com obras na Silvia Cintra. E Walter Firmo, Juan Esteves e Bob Wolfenson —que tem outra exposição no Espaço Cultural Porto Seguro— exibem fotos de obras de Niemeyer no espaço da galeria Pinakotheke.
O homenageado desta edição do evento é o paulista German Lorca —em paralelo à feira, entra em cartaz neste sábado (25) uma exposição no Itaú Cultural que revisita seus 70 anos de atuação.
“Ele é um dos precursores da linguagem moderna na fotografia brasileira, que influenciou e influencia toda uma geração de fotógrafos contemporâneos”, disse Fernanda Feitosa, idealizadora do evento.
Além das galerias, editoras como a Fotô Editorial e Madalena apresentam fotolivros. Segundo Iatã Cannabra, à frente desta última, a presença dos fotolivros na feira é de extrema importância para fomentar a produção desse formato em alta.
“A primeira vez que se falou em fotolivro foi em 2006, no Fórum Latino Americano de São Paulo. Antes disso, o termo era relacionado a álbuns de casamento”, afirma ele.
SP-Arte/Foto
Shopping JK Iguatemi. Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041. Qui. a sáb., das 13h às 21h; e dom. (26), das 13h às 20h. Grátis
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