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Longa 'O Demônio das Onze Horas', de Jean-Luc Godard, ironiza sociedade

Nono longa do diretor, surge carregado de ironias à sociedade por meio da paixão e da violência

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São Paulo

Tido como o mais importante cineasta da segunda metade do século 20, o franco-suíço Jean-Luc Godard redefiniu as bases da narrativa clássica do cinema com a introdução do pensamento, violência ao decoro e aproximação do ensaio.

“O Demônio das Onze Horas”, nono longa do diretor, surge carregado de ironias à sociedade por meio da paixão e da violência no décimo volume da Coleção Folha Grandes Diretores no Cinema. A edição chega às bancas em 30/9, incluindo um DVD e um livro com textos analíticos.

O filme, segundo o próprio cineasta remetendo a várias de suas obras, é “a história de um pequeno soldado que descobre  com desprezo que é preciso viver a vida, que uma mulher é uma mulher e que no novo mundo é preciso fazer um bando à parte para não terminar acossado”.

Pôster da edição de 2018 do Festival de Cannes com Jean-Paul Belmondo e Anna Karina, em cena do filme "O Demônio das Onze Horas", de Jean-Luc Godard - Divulgação

Baseado no romance “Obsessão”, do escritor americano Lionel White, o longa conta a história do casal Ferdinand (Jean-Paul Belmondo) e Marianne (Anna Karina), que fogem para viver um romance. Em vez de uma trama encadeada e linear, o diretor busca descrever a vida, as relações humanas, a música e a poesia.

“É o retorno ao respiradouro da invenção, do choque, da ausência de compromisso com ideias formais ou morais preestabelecidas.

Uma cusparada no mundo bem-comportado, o mundo da política e da segurança pública”, resumiu o crítico José Lino Grünewald (1931-2000), em citação presente na Coleção Folha.

Nascido em 1930, Godard surgiu como um dos principais nomes da geração de cineastas franceses do movimento nouvelle vague, da década de 1960. Ao longo de seis décadas de carreira, realizou mais de uma centena de obras, entre longas, curtas e séries.

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