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Billboard repercute 'CPI do sertanejo' iniciada por 'tororó' de Anitta

Um dos principais veículos voltados ao mercado fonográfico do mundo, a revista americana resgatou origem do caso

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São Paulo

Uma dais mais importantes publicações voltadas ao mercado fonográfico do mundo, a revista americana Billboard repercutiu a "CPI do sertanejo", iniciada com a polêmica sobre a tatuagem no ânus de Anitta.

Retratos do cantor Gusttavo Lima, à asquerda, da cantora Anitta, ao centro, e do cantor Zé Neto, à direita - @gusttavolima no Instagram/@anitta no Twitter/Divulgação

Ainda que não tenha usado a expressão que celebrizou o caso nas redes sociais, a reportagem publicada nesta quinta-feira resgatou a origem das revelações sobre o recebimento de dinheiro público de prefeituras por parte de artistas sertanejos como Gusttavo Lima e Zé Neto —que desencadeou o processo com críticas tanto à cantora quanto à Lei Rouanet num show em Mato Grosso.

Como desdobramento das revelações, o Ministério Público iniciou investigações sobre mais de 30 cidades que teriam contratado shows com verbas públicas de modo irregular, como no caso do município mineiro de Conceição do Mato Dentro, que contrataria o cantor Gusttavo Lima por um cachê de R$ 1,2 milhão com dinheiro tirado de áreas como ambiente, infraestrutura, saúde e educação.

Além de Lima, shows de artistas como Xand Avião, Ávine Vinny e Nattanzinho e Wesley Safadão estão sob investigação do Ministério Público do Ceará. Em Mato Grosso, prefeituras gastaram R$ 16,6 milhões com shows de artistas populares, muitos dos quais são conhecidos por criticarem a Lei de Incentivo à Cultura.

A reportagem da Billboard também destacou que a Lei Rounet, o principal mecanismo federal para financiar projetos culturais no Brasil, está no centro de ataques do presidente Bolsonaro e seus apoiadores de extrema direita, que "criticaram seu uso como desvio de fundos que poderiam ser melhor utilizados para serviços públicos".

A revista afirma ainda que a Lei Rouanet, em vigor desde 1991, "ajuda a patrocinar projetos como festivais de música, produção de turnês e gravações de discos, concedendo incentivos fiscais a financiadores privados".

Um porta-voz do Ministério Público de Mato Grosso afirmou à reportagem da revista que, assim como outras investigações sobre shows com financiamento público, a de Mato Grosso está em fase inicial e "ainda não é possível saber se houve alguma ilegalidade".

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