Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Monty Norman (1928 - 2022)

Morre Monty Norman, compositor do tema de '007', clássico do cinema, aos 94

Britânico somou centenas de créditos pela utilização da trilha criada para '007 Contra o Satânico Dr. No', de 1962

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Morreu nesta segunda-feira Monty Norman, compositor responsável pelo icônico tema do agente 007, James Bond, nos cinemas. A informação, divulgada no site oficial do britânico, aponta a causa da morte para um "breve doença". Ele tinha completado 94 anos em abril.

O compositor britânico Monty Norman, responsável pela icônica trilha de James Bond - Reprodução

Desde que trabalhou no primeiro filme do espião criado por Ian Flemming, "007 Contra o Satânico Dr. No", de 1962, o tema nunca mais sairia da franquia, e da cabeça dos espectadores. Na época, ele tinha sido contratado pelo produtor Albert Broccoli.

Mesmo assim, o cinema não foi seu filão principal, já que, mesmo com centenas de créditos em filmes que reutilizam a clássica trilha, ele só assina a composição das trilhas de cerca de dez produções —dentre elas, "O Monstro de Duas Caras", de Terrence Fisher, e "Rififi no Safári".

Para criar a composição, Norman se inspirou num musical que adaptou a partir de "Uma Casa para o Sr. Biswas", mas trocou a cítara pela guitarra elétrica —e deu no que deu. Foram cerca de £ 500 mil em royalties, só até 1999. Em paralelo, ele trabalhou na composição de diversos musicais, além de ter tocado com Cyril Stapleton, Stanley Black, Ted Heath, e Nat Temple como membro de big bands.

O trabalho seria ainda adaptado por John Barry, que fez um novo arranjo da canção —o que fez com que o conterrâneo fosse confundido como o autor original. Nisso, Norman chegou a processar um jornal em 1997 ao atribuir falsamente a trilha a Barry. Ele venceu a ação em 2001, o que rendeu £ 30 mil em danos por difamação.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas