Ativistas ambientais jogam sopa em quadro de Vincent van Gogh exibido em Roma
Caso acontece pouco depois de outra obra do artista, 'Girassóis', ter sido atingida por mistura de tomate, em museu de Londres
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Ativistas do grupo italiano Ultima Generazione jogaram sopa de ervilha num quadro de Vincent van Gogh que está em exposição em Roma e, em seguida, colaram suas mãos à parede da galeria do Palácio Bonaparte, nesta sexta-feira.
O ataque ao quadro "The Sower", ou o semeador, foi promovido por quatro mulheres, num protesto contra a crise do clima. Elas gritavam frases contra o aquecimento global e o uso de combustíveis fósseis.
Casos semelhantes aconteceram recentemente com as obras "Girassóis", do mesmo autor, atingida por sopa de tomate, "A Primavera", de Sandro Botticelli, e "Moça com Brinco de Pérola", de Johannes Vermeer.
Em suas redes sociais, o Ultima Generazione publicou uma foto do protesto, acompanhada de uma declaração. "Agimos por amor à vida e, portanto, por amor à arte. Em um futuro em que lutaremos para encontrar comida para todos, como podemos pensar que a arte estará protegida?"
A obra de Van Gogh está em exposição no centro de Roma após um empréstimo do museu Kroeller-Mueller, dos Países Baixos. Ela estava protegida por uma tela de vidro e não sofreu danos, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O aumento na quantidade de protestos que tomam galerias de museus como palco se deve à proximidade da reunião da COP27, a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que acontece no Egito na próxima semana.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters