JK Rowling conta por que 'Harry Potter' foi recusado por 12 editoras
Escritora britânica também lembra da primeira vez que viu o livro, assinado apenas com suas iniciais, em uma loja
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
JK Rowling, autora de "Harry Potter", falou sobre o desafio que foi publicar o livro ao podcast "The Witch Trials of J.K. Rowling". A obra foi rejeitada por 12 editoras antes de ser acolhida pela Bloomsbury Publishing.
"As editoras querem estar com o zeitgeist [espírito da época], que é uma decisão de negócios. Acho que às vezes cometem erros. E acho que o que elas pensam que é o zeitgeist é uma visão muito peculiar e estreita dele", disse ao podcast.
Rowling listou características que acredita que tenham desincentivado as casas editoriais a aceitarem o livro. Primeiro o cenário, um colégio interno, parecia pouco atraente. Depois o tamanho —só o primeiro volume passava de 95 mil palavras.
Quando o livro foi publicado, a editora quis que a autora assinasse com suas iniciais. Rowling acha que foi porque o protagonista é um menino e as iniciais ajudariam a esconder que a autora é uma mulher.
JK Rowling também falou sobre a primeira vez que viu Harry Potter em uma livraria, a Waterstones, do Reino Unido. Ela conta que não foi até lá com sua obra em mente, mas para comprar um livro para a filha. Mas "Harry Potter" estava lá, em uma estante comum, como um livro desconhecido —ainda longe das vitrines que a saga passaria a ocupar em muitas lojas até hoje.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters