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Como mico-leão-dourado virou símbolo da conservação no Brasil

Cara da nota de R$ 20, espécie de cabeleira reluzente é tema do terceiro volume da Coleção Folha Fauna Brasileira para Crianças

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São Paulo

Se isto aqui fosse um meme, ele certamente começaria com um "alerta de fofura". Como não é, basta dizer que as bancas estão prestes a ser invadidas por cabeleiras douradas e reluzentes, filhotes agarrados às mães, mãozinhas segurando animais menores ainda e toda uma gama de olhares delicados e quase humanos.

O mico-leão-dourado é o tema do terceiro volume da Coleção Folha Fauna Brasileira para Crianças, que será lançado neste domingo, dia 2. E, como já pôde ser visto nos títulos publicados, as fotografias são o ponto alto da edição.

As 27 páginas do livro são tomadas por closes, pôsteres, caras e bocas desse pequeno primata que se tornou um dos símbolos da mata atlântica e da preservação ambiental no Brasil —não à toa, ele foi o escolhido para estampar a nota de R$ 20 quando ela foi lançada, em 2002.

Mico-leão-dourado - Divulgação

O mico se tornou pop após sobreviver a um susto. Na década de 1970, menos 200 indivíduos dessa espécie pulavam de galho em galho na natureza e balançavam-se em alturas que chegam a 30 metros. Hoje, esse número saltou para 2.500, todos morando numa região bem específica, na bacia do rio São João, no interior do Rio de Janeiro.

"O plano de conservação do mico-leão-dourado vem dando certo porque é orientado pela ciência e trabalha com as comunidades locais. Mesmo que tenhamos resultados muito positivos, ainda existe muito trabalho a ser feito, especialmente para recuperar a mata atlântica", diz Luís Paulo Ferraz, secretário-executivo da Associação Mico-Leão-Dourado, que colaborou com o livro e cedeu muitas das imagens da edição.

Com pelagem vermelha e cor de ouro e uma cabeleira que lembra a juba de leão, o que explica o seu nome, o simpático primata se organiza geralmente em famílias formadas por um macho, a fêmea e seus filhotes, que depois são criados por toda a comunidade, o que ajuda a aumentar as chances de sobrevivência.

E, embora siga sob risco de extinção, o mico-leão-dourado teria uma situação ainda mais favorável se não fossem os surtos de febre amarela ocorridos no país entre 2016 e 2018. Antes disso, cerca de 3.500 bichos dessa espécie existiam no país. Mas quase um terço deles morreu por causa da doença.

A solução para estancar o problema foi vacinar esses micos, num dos poucos casos de imunização de animais selvagens em todo o mundo. Até o ano passado, 320 animais já tinham recebido a vacina.

"Houve um prejuízo grande em relação à febre amarela, muitos animais morreram", afirma Rodrigo Pires, que fez a consultoria técnica da coleção. "Mas, mesmo assim, o mico-leão-dourado segue como o primeiro grande projeto de conservação que obteve sucesso indiscutível no Brasil."


COMO COMPRAR

Site da coleção: https://faunabrasileira.folha.com.br/

Telefone: (11) 3224-3090 (Grande São Paulo) e 0800 775 8080 (outras localidades)

Frete grátis: SP, RJ, MG, ES e PR (na compra da coleção completa)

Nas bancas: R$ 22,90 o volume
Coleção completa: R$ 664,10
Lote avulso: R$ 132,82

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