Documentário sobre Sinéad O'Connor retrata abusos na infância e polêmica religiosa
'Nothing Compares', da diretora Kathryn Ferguson, foi lançado há um ano no Festival Sundance e mostra a vida da cantora
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Lançado durante o Festival Sundance do ano passado, o documentário "Nothing Compares" retraça a árdua trajetória de Sinead O'Connor, que morreu aos 56 anos nesta quarta-feira. A diretora Kathryn Ferguson registra a vida da cantora e compositora irlandesa através de lentes feministas.
O filme, ainda inédito no Brasil, acompanha a breve ascensão da cantora nos anos 1990, quando tinha 23 anos, e seu posterior exílio da cena da música pop. Resgata ainda a infância de O'Connor, que sofreu abusos físicos e sexuais de sua mãe —a cantora já disse em entrevistas que ela tinha uma "câmara de tortura" em casa, para castigar os filhos, e que ela sentia prazer em causar dor nos outros.
O documentário também lembra o episódio em que O'Connor se indispôs com o Vaticano. No programa "Saturday Night Live", em 1992, rasgou as fotos do papa João Paulo 2º para chamar a atenção para as denúncias de abuso sexual contra membros na sede da Igreja Católica.
"Não me arrependo de fazer isso. Foi brilhante, mas também muito traumatizante. Foi a abertura da temporada de caça. As pessoas me trataram como uma vadia louca", comentou a cantora, em uma entrevista.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters