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'Dr. Fantástico', comédia de Stanley Kubrick, vai virar peça com criador de 'Veep'

Nova versão da sátira da Guerra Fria com Peter Sellers marca a primeira vez que um filme do diretor será adaptado

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São Paulo

"Dr. Fantástico", a clássica comédia dirigida por Stanley Kubrick, será adaptada ao teatro. É a primeira vez que um filme do diretor ganhará uma nova versão com o consentimento da família Kubrick.

Armando Iannucci, conhecido por criar e escrever a série de comédia "Veep", da HBO, é o responsável pelo texto da peça.

Peter Sellers em cena de 'Dr. Fantástico', filme de Stanley Kubrick - Divulgação

O longa-metragem de 1964 satiriza a Guerra Fria trazendo o comediante Peter Sellers em três papéis —o de um militar desmiolado dos Estados Unidos que ameaça atirar uma bomba atômica sobre a União Soviética, um oficial da Força Aérea britânica e o especialista em guerra nuclear Dr. Fantástico, que também vem a ser ex-nazista.

Rodada toda em preto e branco, a produção foi indicada ao Oscar nas categorias de melhor filme, direção, roteiro adaptado e ator.

A adaptação teatral deve estrear no West End, o badalado circuito de teatro de Londres, no ano que vem. A viúva de Kubrick —morto em 1999, aos 70 anos—, Christiane, afirmou à imprensa que a nova versão de "Dr. Fantástico" chegará aos palcos na "hora certa" e que a história deveria ser levada a novos públicos.

"Sempre fomos relutantes a respeito de deixar qualquer um adaptar qualquer trabalho de Stanley", disse. "Era tão importante para ele que não foi alterado como ele os concluiu. Mas nós não pudemos resistir a autorizar esse projeto. Tenho certeza de que Stanley também teria."

Iannucci, por sua vez especializado em sátiras políticas —como "Conversa Truncada", de 2009, pelo qual ele foi indicado ao Oscar de roteiro adaptado—, terá acesso a trechos do filme não utilizados no corte final e a outros itens do arquivo de Kubrick.

O roteirista britânico disse que a adaptação é pertinente para os dias atuais por causa tanto da guerra na Ucrânica quanto do aquecimento global. "É uma reafirmação bastante relevante da mensagem de que é uma loucura diante de nós não fazermos nada a respeito disso. E não estamos fazendo nada a respeito disso", afirmou.

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