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Ai Weiwei tem exposições canceladas após criticar aliança de Israel e EUA

Galeria em Londres desistiu de mostra do artista após ele fazer publicação nas redes sociais criticada por antissemitismo

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São Paulo

Ai Weiwei acusou uma galeria inglesa de cancelar uma exposição sua por causa dos comentários que fez sobre a guerra no Oriente Médio. A declaração acontece depois de outras duas mostras do artista chinês, em Paris e Nova York.

Em uma publicação recente nas redes sociais, Weiwei escreveu uma dura crítica às ações de Israel contra a Palestina, bem como a relação do Estado com os Estados Unidos. O post já foi removido do perfil.

O artista Ai Weiwei em Tóquio, no Japão, em 2022 - Richard A. Brooks/AFP

"O sentimento de culpa em relação à perseguição do povo judeu tem sido, por vezes, usado para neutralizar o mundo árabe", escreveu o artista na publicação. "Financeiramente, culturalmente e em termos de influência mediática, a comunidade judaica tem sido uma presença significativa nos Estados Unidos. O pacote anual de ajuda a Israel, no valor de US$ 3 bilhões, é, há décadas, considerado um dos investimentos mais avultados já feitos pelos EUA. Esta parceira é frequentemente descrita como uma parceira fundada num destino compartilhado."

Depois do caso, o artista afirma que a Lisson Gallery cancelou a exposição que ele faria no local, em Londres, apenas dias antes da inauguração. Em comunicado à imprensa, Weiwei afirma que não houve conversas com a instituição.

Em resposta ao caso, a galeria escreve que não há lugar para um debate antissemita ou islamofóbico em um momento em que vidas estão sendo perdidas nos dois países. "Ai Weiwei é conhecido pelo seu apoio à liberdade de expressão e por defender os oprimidos, e respeitamos e valorizamos profundamente a nossa relação de longa data com ele."

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