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Gérard Depardieu irá a julgamento por mais uma acusação de estupro

Atriz diz ter sido estuprada pelo ator em 2018; ele nega e afirma que nunca abusou de mulheres

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AFP

O Ministério Público de Paris pediu a abertura de um julgamento contra o ator francês Gérard Depardieu por acusações de ter estuprado a atriz Charlotte Arnould. Esse é o segundo julgamento que ele enfrentará.

Em outubro, ele deve se sentar no banco dos réus sob acusação de ter agredido sexualmente duas mulheres.

O ator francês Gérard Depardieu - AFP

Arnould diz que o ator a estuprou nos dias 7 e 13 de agosto de 2018 na casa dele em Paris. "O pedido é resultado de uma longa investigação que nos permitiu reunir elementos que corroboram o que a minha cliente disse", diz Carine Durrieu-Diebolt, advogada de Arnould.

O ator, porém, nega as acusações. "Nunca abusei de uma mulher", disse ele em uma carta aberta publicada em outubro de 2023 pelo jornal Le Figaro, em referência a Arnould.

"Certa vez, uma mulher foi à minha casa (...) e subiu ao meu quarto por vontade própria. Agora ela diz que foi estuprada", escreveu o artista, garantindo que não houve "nenhuma coerção ou violência’.

A atriz, de 28 anos, apresentou sua queixa contra o artista em agosto de 2018. Em junho de 2019, o processo foi inicialmente arquivado pela Justiça, mas a atriz conseguiu reabri-lo com uma nova denúncia em março de 2020.

Arnould não é a única mulher a acusar Depardieu. O ator será julgado em outubro por supostamente ter agredido sexualmente duas mulheres durante as filmagens de "Les Volets Verts", de Jean Becker, em 2021.

No fim de dezembro, a Justiça arquivou a denúncia da atriz Hélène Darras, que o acusou de tê-la agredido sexualmente durante uma filmagem em 2007, alegando prescrição dos fatos.

Neste mês, a jornalista e escritora espanhola Ruth Baza anunciou que havia denunciado o ator por estupro na Espanha, incidente que teria ocorrido na capital francesa em 1995.

Depardieu nega as repetidas denúncias contra ele, que se tornaram uma frente de guerra cultural na França, dividindo o mundo do cinema e colocando grupos feministas contra os defensores do ator.

Além das acusações, uma reportagem no programa "Complément D'enquête" gerou alvoroço em dezembro por causa dos comentários obscenos de Depardieu sobre uma menina de 10 anos na Coreia do Norte montada em um cavalo.

Após a transmissão do programa, o presidente francês Emmanuel Macron disse que o artista estava sendo alvo de uma "caça humana" e ofereceu seu apoio ao ator.

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