Bolsa sobe quase 2% e dólar cai com fala de presidente do banco central dos EUA
Moeda americana fechou abaixo de R$ 3,85 pela primeira vez em uma semana
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Bolsa brasileira avançou quase 2% nesta terça-feira e retornou ao patamar do começo de junho, em mais um dia de algum otimismo nos mercados de risco. O dólar recuou.
Sem notícias de peso sobre o cenário eleitoral e com o Congresso em recesso, investidores se voltam ao cenário externo.
Nesta terça, o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell, disse que neste momento a autoridade monetária acredita que o melhor caminho é manter aumentos graduais nos juros.
O cenário desenhado por Powell foi visto como favorável no mercado.
O Ibovespa, principal índice acionário do mercado brasileiro, subiu 1,93%, a 78.130 pontos. No exterior, as principais Bolsas americanas e européias também avançaram.
A Bolsa brasileira foi impulsionada pelos papéis da Petrobras, que subiram mais de 2%, e pelo desempenho positivo de ações ligadas ao setor financeiro. A temporada de divulgação de resultados se inicia nesta quarta-feira.
A equipe de análise e estratégia da XP Investimentos afirmou em relatório nesta terça-feira que, no geral, espera crescimento nos lucros em relação ao ano anterior, embora mais fraco, o que pode ser explicado pela greve dos caminhoneiros em maio.
"Essa tendência deve continuar nos próximos trimestres, mas a sustentabilidade depende do resultado das eleições", afirmaram.
Com o maior otimismo de investidores, o dólar cedeu 0,46%, a R$ 3,8460, abaixo dos R$ 3,85 pela primeira vez em uma semana. O alívio também veio da fala de Powell: a expectativa de alta acelerada de juros tende a estimular a saída de recursos de emergentes, considerados mais arriscados, para aplicações em títulos da dívida americana, considerados mais seguros.
No exterior, o dólar avançou sobre 14 divisas emergentes de uma cesta de 24 delas.
Com Reuters
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters