Siga a folha

Estados Unidos e União Europeia concordam em negociar para aliviar tensões comerciais

Declaração conjunta foi divulgada após reunião entre Trump e Juncker em Washington

Jean-Claude Juncker (à esq.) e Donald Trump em entrevista coletiva de imprensa na Casa Branca, nesta quarta-feira (25) - AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Shawn Donnan
Washington | Financial Times

Estados Unidos e União Europeia vão iniciar novas negociações para amenizar as tensões cada vez mais intensas no comércio transatlântico, de acordo com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Jean-Claude Juncker, presidente da União Europeia.

Em declaração conjunta divulgada depois de reuniões na quarta-feira em Washington, os dois líderes anunciaram que haviam chegado a um acordo quanto a trabalharem juntos para a eliminação de todas as tarifas, barreiras comerciais e subsídios relacionados a bens industriais não-automobilísticos.

Também afirmaram que trabalhariam juntos para a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), e para a redução do custo de transações e das barreiras regulatórias dos dois lados do Atlântico.

Embora nenhum dos líderes tenha mencionado diretamente o comércio internacional de automóveis, Juncker disse que os dois lados concordaram em suspender quaisquer novas tarifas durante as negociações. Trump vinha ameaçando impor tarifas de até 25% sobre os carros e autopeças importados de qualquer parte do mundo, e a União Europeia era um de seus principais alvos.

O acordo quanto a realizar novas negociações parece vago. Mas Trump disse que a União Europeia havia concordado em começar "quase imediatamente" a comprar "muito mais" soja americana, uma das principais commodities que a China tomou como alvo em resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos. O bloco também se tornaria comprador "maciço" de gás natural liquefeito americano.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas