Siga a folha

Pequenos agricultores adotam drones contra pragas

Objetivo é monitorar mais rápido sinais de problemas nas lavouras

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Claudia Rolli
São Paulo

Nas pequenas e médias propriedades rurais brasileiras, a tecnologia que tem se tornado mais comum são os drones e softwares que permitem monitorar de maneira mais rápida e eficiente a evolução do plantio e procurar sinais de pragas e doenças nas lavouras.

O serviço é oferecido por consultorias, que levam até a fazenda os equipamentos e ensinam os agricultores a analisar os dados de maneira correta. 

“O rastreamento das linhas de plantio e mapeamento permitem economia na mão de obra, no uso de produtos e no cuidado da saúde da plantação de forma ágil. O mapeamento que levaria dois a três dias pode ser feito em horas”, explica Johann Coelho, diretor da Bembras Agro. 

Drones mapeiam plantações do interior de SP; tecnologia auxilia o produtor para reduzir custos e aumentar produtividade - Divulgação

A empresa fornece soluções tecnológicas para todos os portes de produtores. O pacote de drones e softwares custa a partir de R$ 12 mil e não inclui relatórios e análise de dados. 

Na usina Ipiranga, umas das maiores produtoras de açúcar e etanol do país, os drones distribuídos pela Bembras são usados diariamente para controlar a broca, acompanhar a saúde das plantas e medir a celulose da cana. 

“Além do controle biológico, fazemos o mapeamento da altimetria do terreno para fazer a conservação do solo, identificação por imagens de falhas e mato no canavial. Essas atividades eram feitas manualmente e hoje são 100% com drones”, diz Bernardo Titoto, diretor agrícola do grupo Ipiranga. 

A empresa processa mais de 7 milhões de toneladas de cana em cerca de 100 mil hectares de três unidades, com produção para a Copersucar, maior exportadora de açúcar e etanol do país. 

Eles usam ainda outras tecnologias, como GPS para colheita e plantio, o que evita o pisoteio da área e mantém o paralelismo entre linhas, e computadores de bordo nas máquinas, o que economiza diesel e aumenta o rendimento. A usina Ipiranga melhorou a eficiência da produção em até 75%.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas