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Starbucks diz que vai eliminar canudos plásticos de seus restaurantes até 2020

Canudos serão substituídos por tampas recicláveis e canudos de materiais alternativos

Mulher segura bebida com canudo da Starbucks em Pasadena, na Califórnia - Mario Anzuoni/Reuters

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Nova York | Reuters e AFP

A Starbucks disse nesta segunda-feira (9) que vai começar a eliminar o uso de canudos de plástico em seus restaurantes até 2020, dando a ambientalistas uma vitória considerável em sua campanha para convencer os restaurantes a abandonar utensílios de plástico.

A rede, sediada em Seattle, disse que eliminaria os canudos de plástico descartáveis ​​em todo o mundo em suas 28 mil unidades. Os canudos serão substituídos por novas tampas recicláveis ​​e canudos de materiais alternativos.

O anúncio foi feito poucos dias depois de sua cidade natal, Seattle, barrar canudos e utensílios de plástico em restaurantes, em meio a um esforço global mais amplo para desencorajar o uso de canudos de plástico e outros plásticos de uso único.

"Para nossos parceiros e clientes, este é um marco significativo para atingir nossa aspiração global de café sustentável, servida aos nossos clientes de formas mais sustentáveis", disse o presidente-executivo da Starbucks, Kevin Johnson, em comunicado.

No mês passado, o McDonald's, a maior cadeia de restaurantes do mundo, anunciou planos para a transição para canudos de papel em seus restaurantes do Reino Unido e Irlanda, começando em setembro com conclusão em 2019.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estima que cerca de 8 milhões de toneladas de plástico sejam despejados no oceano todos os anos —o equivalente a despejar um caminhão de lixo a cada minuto— matando pássaros e vida marinha e comprometendo o ecossistema oceânico.

Microplásticos

Um estudo da  Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado também nesta segunda (9), alertou para a necessidade de reduzir o lixo marinho e os microplásticos.

A polução, diz a entidade, deverá afetar a captura de peixes no mundo nos próximos anos.

"Deve-se prestar atenção a problemas como os restos dos aparelhos de pesca abandonados e a poluição que os microplásticos estão causando nos ecossistemas aquáticos", adverte a entidade.

"Deve-se dar prioridade às medidas preventivas que reduzam o lixo marinho e os microplásticos. Deve-se fazer esforços para atualizar os planos de reciclagem e de eliminação progressiva do plástico de uso único", afirmou a FAO.

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