Siga a folha

Brasil e Argentina fecham acordo para uniformizar regras técnicas de montadoras

Primeiro grupo de trabalho terá até seis meses para entregar um regulamento comum aos países

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo | Reuters

Brasil e Argentina assinaram nesta sexta-feira (24) um acordo para alinhar especificações técnicas de veículos produzidos nos dois países, o que pode reduzir custos do setor automotivo.

Segundo Igor Calvet, secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do Mdic (Ministério da Indústria e Comércio Exterior), a convergência regulatória pode levar cerca de dois anos para ser concluído.

Atualmente, veículos exportados do Brasil para Argentina têm características técnicas que impedem que uma montadora possa vendê-los também aqui. Isso tira flexibilidade das fabricantes para se movimentar de acordo com a demanda do mercado.

Patio da Volkswagen, em São Bernardo do Campo - Fabio Braga/Folhapress

"É uma facilitação que visa a incrementar os fluxos de comércio entre os dois países", disse Calvet.

Segundo o ministro do Mdic, Marcos Jorge, o primeiro grupo de trabalho terá até seis meses para entregar um regulamento comum aos países. Outros temas serão discutidos posteriormente. O plano inclui itens de segurança, emissões sonoras e de poluentes, eficiência energética e especificação de autopeças.

Principal mercado externo de veículos do Brasil, a Argentina viu as vendas de veículos caírem quase 16% em relação a junho e 35,5% sobre um ano antes, segundo a associação local de montadoras, Adefa. No acumulado do ano, as vendas caíram 4%, a 468,24 mil unidades.

No começo do mês, uma fonte disse que as negociações para um acordo de livre comércio de veículos está travada por conta da crise econômica na Argentina. O atual acordo vale até 2020.

Marcos Jorge disse que combinou com o ministro da produção da Argentina, Dante Sica, que as equipes técnicas dos dois países se reunirão para analisar o cenário.

"Do lado do governo brasileiro, entendemos que não adianta fazermos um esforço antecipado sem termos reais condições de querer avançar para o livre comércio", afirmou Jorge, salientando ser possível uma decisão a respeito ainda em 2018.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas