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Eletrobras tenta arrecadar R$ 3,1 bi com venda ativos nesta quinta

Leilão de participações em projetos de geração e transmissão ocorre na B3, em São Paulo

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São Paulo

A Eletrobras realiza, nesta quinta-feira (27), a venda de sua participação em 71 ativos de geração eólica de transmissão de energia.

A expectativa da estatal é de arrecadar ao menos R$ 3,1 bilhões no leilão, que ocorre na sede da B3, em São Paulo, a partir das 10h. Os ativos foram divididos em 18 lotes. 

O leilão é parte de um plano de reestruturação da estatal que vem sendo conduzido pelo presidente Wilson Ferreira Junior desde meados de 2016, quando assumiu. 

As medidas têm reduzido o endividamento da companhia: ao fim de 2016, a dívida líquida da estatal era de cerca de R$ 23,4 bilhões, valor que caiu para R$ 20,3 bilhões no ano seguinte e, ao fim de junho, era de R$ 17,6 bilhões.

Além desse leilão, o plano inclui a venda das distribuidoras da Eletrobras no Norte e no Nordeste do país, a redução do número de funcionários por meio de programas de demissão voluntária, redução de investimentos, entre outros. 

Nos empreendimentos que serão leiloados nesta quinta, a Eletrobras tem uma participação minoritária, e operação é controlada por uma companhia privada. 

Por isso, o interesse de investidores não deverá ser grande, e a expectativa é de pouca disputa, afirma Ana Karina de Souza, advogada especialista em energia e sócia do Machado Meyer Advogados. 

"Não vimos uma forte movimentação de interessados nesses ativos. Pode haver mias interesse em casos em que buscou-se um arranjo com o sócio privado para que este também venda sua parte", diz ela.

"Outro potencial perfil é de empresas que já tiverem contato com os acionistas majoritários e que vejam sinergias interessantes na região dos projetos."

Uma forte aposta é que grande parte dos ativos seja comprada pelos sócios que já estão no projeto, que apenas comprariam a parcela que hoje está com a Eletrobras. 

O leilão tem uma cláusula que beneficia essa possibilidade: os acionistas dos ativos têm preferência na compra e, após a realização do leilão, poderão escolher ficar com a participação da estatal pelo mesmo valor ofertado pela companhia vencedora o certame. 

Ou seja, quem vencer o leilão desta quinta não necessariamente levará o ativo, já que o acionista majoritário poderá fazer a mesma oferta e ficar com a participação. 

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