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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.

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Havan vai investir R$ 500 mi em abertura de lojas em 2019

Faturamento deste ano deve chegar a R$ 7 bilhões, diz CEO

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A rede de lojas de departamento Havan deverá investir cerca de R$ 500 milhões em 2019 para abrir 20 novas operações no país. O aporte inclui a compra de terrenos, obras, móveis e os estoques.

“O capital demandado por cada unidade varia, mas é de ao menos R$ 20 milhões”, afirma o presidente da empresa sediada em Brusque (SC), Luciano Hang.

Loja da marca em Petrolina (PE) - Divulgação

O tamanho mínimo de um ponto da marca é 6.000 metros quadrados de área construída.

O montante usado na expansão virá do fluxo de caixa próprio e também de financiamentos obtidos junto a bancos privados. A Havan não revela o valor de sua dívida atual.

“Todo o nosso planejamento está feito para realizar a expansão e temos recursos aprovados no orçamento. Só seguraríamos [o plano] se a política econômica do próximo governo não for pró-mercado”, diz.

“Apesar do crescimento fraco do país, cumpriremos a proposta inicial de aportar R$ 300 milhões e chegar às 120 lojas em 2018. Da alta de 40% em receita que esperamos, 25 pontos virão de novos negócios.”

O faturamento deste ano deverá ser de cerca de R$ 7 bilhões, de acordo com Hang.

Ainda em 2018 serão inauguradas sete operações, inclusive as primeiras no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul —em Brasília e Passo Fundo, respectivamente.

A marca possui hoje lojas de rua e em shoppings. A maioria delas está concentrada nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Cada uma emprega cerca de 150 pessoas.

R$ 5 bilhões
foi o faturamento da rede no ano passado

113
é o número de lojas

15 mil
são os funcionários

 

Governo deverá receber R$ 21 bi em bônus de leilões de óleo

Vencedores de leilões da ANP (Agência Nacional de Petróleo) pagarão ao menos R$ 21 bilhões em bônus à União em 2018, segundo a consultoria EY.

A previsão é que, de 2019 a 2026, o setor invista US$ 7,5 bilhões (R$ 30,6 bilhões no câmbio atual) em pesquisa, desenvolvimento e inovação —as empresas são obrigadas a destinar parte de sua receita a esse tipo de aporte.

O investimento total nos próximos anos dependerá da estratégia adotada pelo país, afirma Antonio Guimarães, secretário-executivo do IBP (instituto do petróleo e gás), que contratou o estudo para o Rio Oil & Gas (evento do setor).

O intervalo projetado vai de US$ 107,5 bilhões (R$ 438,3 bilhões) a US$ 224,7 bilhões (R$ 916,1 bilhões).

“São cenários distintos de como o Brasil desenvolverá seus ativos existentes”, afirma Guimarães.

“O petróleo não será a energia predominante no mundo daqui a 20 ou 30 anos, e temos reservas para 100 anos. É preciso tomar uma decisão sobre qual velocidade de desenvolvimento será adotada.”

 

Diagnóstico desanimador

O setor de medicina diagnóstica revisou suas projeções e deverá manter o mesmo nível de investimento do ano passado, segundo a FGV Projetos e a Abramed, que representa as empresas do ramo.

As companhias destinaram, em média, 9,4% de sua receita bruta a investimentos no ano passado, afirma Conrado Furtado de Albuquerque Cavalcanti, vice-presidente da associação.

O percentual equivale a R$ 3,3 bilhões do faturamento de R$ 35,4 bilhões de 2017.

“A previsão no ano passado era de uma recuperação mais ampla em 2018, mas os resultados não ocorreram como o planejado. Deveremos ter uma estabilidade no percentual destinado a aportes.”

Qualquer oscilação positiva no montante do investimentos deverá ocorrer devido ao aumento das receitas, e não pelo maior comprometimento das verbas, diz Cavalcanti.

O principal destino dos recursos tem sido a compra de máquinas e equipamentos médicos, segundo a entidade. Aquisição e reforma de imóveis ficaram na segunda posição.

 

Varejo maranhense

A rede varejista Grupo Mateus, sediada em São Luís, vai investir aproximadamente R$ 75 milhões na construção e na abertura de três lojas no Maranhão.

As unidades, que estão em fase de construção, serão inauguradas nas cidades de Chapadinha, Macabau e Pinheiro até dezembro.

“Aportaremos R$ 15 milhões por obra e mais cerca de R$ 2 milhões em cada terreno. Há participação de investidores. Os equipamentos e estoques demandarão R$ 8 milhões por loja”, diz o CEO, Ilson Mateus.

A previsão da empresa é crescer 4% em faturamento neste ano.

“Os resultados em 2018 serão apertados, não têm sido como queríamos por conta da economia em ritmo lento e pelo acirramento da competição”, diz. A marca tem hoje 88 pontos e atua também no Pará.

R$ 7,8 bilhões
foi a receita bruta em 2017

22 mil
são os funcionários

 

Seleção... A mudança no modelo de seleção de talentos está entre as três maiores prioridades de grandes empresas no mundo quando o quesito é inovação, segundo a PwC. 

...diferente Cerca de 70% das marcas consultadas planejam revisar seu modelo de recrutamento e retenção de pessoas até 2020.

Ora... Duas redes de franquias brasileiras deverão abrir unidades em Portugal no primeiro trimestre de 2019. Uma delas será da escola de programação SuperGeeks.

...pois A outra será da Conserta Smart, de assistência técnica a celulares que tem 385 lojas no Brasil. A empresa também abriu uma loja em Miami.

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