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Nordeste é única região com retração econômica em 12 meses, diz BC

Retomada da atividade não foi suficiente para recompor perdas com greve dos caminhoneiros

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Brasília

Apesar da retomada da atividade após a paralisação dos caminhoneiros deste ano, o Nordeste foi a única região do país a registrar retração econômica no período de 12 meses encerrados em setembro, informou o BC (Banco Central) nesta terça-feira (20).

A autoridade monetária divulgou o Boletim Regional, que traz, entre outros pontos, o índice de atividade econômica de cada região.

No período de 12 meses, o Nordeste apresentou um índice negativo de 0,2%. O número ainda reflete o impacto gerado pela paralisação dos caminhoneiros, em maio deste ano.

No dado apresentado nesta terça, relativo ao terceiro trimestre, é possível observar uma retomada, com alta de 1,5% na atividade econômica do Nordeste. Entretanto, o número não foi suficiente para recompor perdas do período da greve, no segundo trimestre, quando a retração foi de 2,1%.

De acordo com o BC, o desempenho recente da economia na região mostram uma recuperação gradual da atividade. A redução no ritmo de crescimento também é observada no restante do país.

“A atividade econômica nas diversas regiões permanece em recuperação, mas em ritmo mais gradual do que o esperado no início do ano”, informa o Banco Central.

No período de 12 meses encerrados em setembro, a maior expansão econômica foi registrada na região Norte, com alta de 2,6% da atividade. Apesar do nível elevado, a atividade registrou recuo no segundo trimestre (-0,9%) e no terceiro trimestre (-0,3%).

“Os principais indicadores econômicos da região Norte evidenciaram acomodação no recuo da atividade, ainda sobre efeitos da paralisação do setor de transporte de cargas”, diz o documento.

A região Sul teve, em 12 meses, uma alta de 1,8% na atividade econômica. O Sudeste, por sua vez, registrou alta de 1,4%.

“No Sudeste, a economia retomou o nível de atividade prévio à paralisação dos caminhoneiros, retornando à trajetória de crescimento gradual”, afirma o BC.

No Centro-Oeste, o crescimento foi de 0,9%. O Banco Central avalia que a região vive cenário de relativa estabilidade, refletindo a redução da produção agrícola, após safra recorde em 2017.

Na última semana, o Banco Central divulgou o dado nacional relativo à atividade econômica. No terceiro trimestre, a economia brasileira cresceu 1,74%, em relação aos três meses anteriores.
 

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