Petrobras pede prazo maior para discutir 254 campos em terra e águas rasas, diz ANP
Agência busca novos investidores para áreas menos produtivas que o pré-sal
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A Petrobras pediu à agência reguladora ANP novo prazo para resolver o futuro de 254 campos em terra e águas rasas, no que pode ser uma importante iniciativa para diversificar investidores nessas áreas, disse nesta sexta-feira o diretor-geral da autarquia, Décio Oddone.
O pedido, feito em dezembro, ocorreu após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ter determinado, ainda no ano passado, que a petroleira decidisse se iria investir nesses blocos ou então que os vendesse ou os devolvesse à União até meados de 2019.
Oddone não revelou qual o novo prazo solicitado pela Petrobras para a solução, mas indicou que terá uma decisão nos próximos meses.
A iniciativa, segundo o diretor-geral da ANP, faz parte de uma série de medidas da agência que busca a atração de novos atores para regiões que não são tão produtivas como as gigantes áreas do pré-sal, onde já há diversas companhias.
"Não tenho dúvida de que daqui a quatro, cinco anos vamos ter uma indústria muito mais competitiva e 2019 será um ano crítico para isso", disse Oddone, durante um café da manhã com jornalistas no Rio de Janeiro.
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