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Mercado caótico de sensor paralisa carros autônomos

Não há padrões reais do setor automotivo que incentivem a produção em massa e diminuam o custo

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Michigan | Reuters

Fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia que estão correndo para desenvolver veículos autônomos estão enfrentando um problema: carros que podem pensar não são bons sem uma tecnologia acessível e confiável que permita que os carros possam enxergar.

Com a notável exceção da Tesla, de Elon Musk, a maioria das montadoras disse que seus carros autônomos dependerão de um sistema de detecção conhecido como "Lidar". Os sensores de última geração usam pulsos de luz de laser para gerar imagens precisas do ambiente ao redor do carro.

Sensor da Velodyne utilizado por carros autônomos - Mark Blinch/Reuters

A pressão para lançar carros autônomos já está levando muitas empresas a apostar na tecnologia. A General Motors, a Ford e a BMW devem implantar sensores das startups bem financiadas Velodyne e Innoviz em seus carros autônomos iniciais nos próximos dois anos.

Mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,83 bilhões) em investimentos foram aplicados em cerca de 50 startups da tecnologia Lidar nos últimos três anos, incluindo um recorde de US$ 420 milhões em 2018, de acordo com uma análise da Reuters de dados de investimentos disponíveis publicamente.

A Velodyne e o fornecedor sueco Veoneer fornecerão a tecnologia de sensores para o primeiro veículo automatizado da Ford em meados de 2021, de acordo com uma fonte familiarizada com o projeto. A presidente da Velodyne, Marta Hall, descreve o programa como "um acordo de mais de US$ 1 bilhão" para o projeto pioneiro, cujo sensor HDL-64E de US$ 75 mil pode ser visto nos tetos de muitos protótipos autônomos do Vale do Silício.

Mas as montadoras e grandes fornecedores ainda precisam concordar sobre uma tecnologia vencedora, o que significa que não há padrões reais do setor para os sensores até o momento que incentivem a produção em massa e diminuam o custo.

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