Siga a folha

Cotação do setor de pagamentos cai nas Bolsas após Rede acirrar competição

Papéis de empresas recuam com estratégia agressiva de concorrente

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo | Reuters

Ações de empresas de meios de pagamentos tiveram forte recuo nesta quinta-feira (18), após a Rede, do Itaú Unibanco, acirrar o ambiente de competição no setor no país. 

Papéis da Cielo recuaram 7,3%, a R$ 8,25, maior queda da B3, Bolsa de São Paulo. Na Bolsa de Nova York, Stone caiu 23,7%, a US$ 26,50. PagSeguro recuou 9,76%, a US$ 25,30.

As ações da companhia de software para o varejo Linx, que no ano passado lançou uma subcredenciadora de cartões, recuam 12,36%, a R$ 31,20. No pior momento, os papéis foram negociados a R$ 28,69 reais.

Máquinas de cartão de crédito e débito da Rede, empresa do Itaú - Divulgação

A Rede decidiu zerar a taxa para antecipar recebíveis de lojistas que receberem pagamentos de compras com cartão de crédito à vista em terminais da empresa. Também reduziu o prazo em que os lojistas receberão os valores depositados para dois dias.

 "A notícia é negativa para todos os adquirentes listados, Cielo, Stone e Pagseguro, em diferentes magnitudes, já que devem reagir ao movimento agressivo da Rede", destacou a equipe da XP Investimento em relatório a clientes.

De acordo com cálculos dos analistas, assumindo que as transações à vista representem de 30% a 40% do volume total de crédito, a Cielo poderia ter seu lucro líquido de 2019 reduzido em 10 a 20%.

No caso da Stone, eles avaliam que deve ser mais impactada, uma vez que a empresa atua principalmente no mercado de pequenas e médias empresas e possui maior exposição relativa ao pré-pagamento em seus resultados. 

"A iniciativa da Rede, apesar de agressiva, faz parte do processo de corte de preços pelo qual a indústria vem passando nos últimos seis meses. Continuamos cautelosos com a Cielo e os adquirentes puros em geral, uma vez que os grandes bancos têm espaço significativo para abrir mão de receita nesse segmento a fim de reter e atrair clientes PMEs para sua base", disseram os analistas da XP.

 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas