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China faz a maior venda de títulos do Tesouro americano em 2 anos

Analistas temem que Pequim use posição de maior credor dos EUA como arma

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Nova York | Financial Times

A China vendeu em março a maior quantidade de títulos do Tesouro americano em dois anos, o que eleva preocupações de que o país possa usar sua posição de maior credor externo dos EUA como arma na guerra comercial que os países travam desde o ano passado.

Segundo o Tesouro dos EUA, os asiáticos se desfizeram de US$ 20,5 bilhões em papéis naquele mês. Os dados levam em conta a negociação de títulos com prazo de vencimento superior a um ano por bancos centrais e investidores privados.

O período antecede a mais recente escalada da guerra comercial, iniciada neste mês, quando Donald Trump elevou a tarifa sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses e Pequim contra-atacou com aumento da alíquota sobre US$ 60 bilhões em mercadorias americanas.

O temor é que a China amplie as vendas dos chamados Treasures numa tentativa de colocar pressão sobre os juros americanos, aumentando custos para Washington rolar sua dívida.

A China detém US$ 1,12 trilhão em títulos do Tesouro americano. Para uma ala de analistas, Pequim dificilmente usará esse trunfo na guerra comercial, pois uma desvalorização dos papéis também significaria perdas em sua própria carteira.

A quantidade de títulos nas mãos de Pequim reflete o desequilíbrio comercial com os EUA. Uma das razões pelas quais a China compra tantos papéis são os dólares provenientes das exportações para os americanos.

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