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Justiça determina que tripulantes da Avianca mantenham 60% da operação durante greve

Multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia

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São Paulo

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) acolheu parcialmente pedido da Avianca Brasil e determinou que pilotos e comissários da companhia aérea deverão manter pelo menos 60% dos empregados durante a greve da categoria, que começa nesta sexta-feira (17).

A paralisação, anunciada pelo SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), afetará os serviços da companhia nos aeroportos de Congonhas (em São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro), segundo a entidade, que vai manter o movimento e recorrerá da decisão.

"Não faz sentido​ restringir a greve hoje porque a Avianca tem apenas seis aeronaves. Representa hoje apenas 0,2% do tráfego no país. Manter os voos com funcionários sob o estresse de não receber salários é perigoso", afirma Ondino Dutra, presidente do SNA.

A ministra Dora Maria da Costa estipulou multa diária de R$ 100 mil ao sindicato em caso de descumprimento da sentença. A decisão foi tomada em ação cautelar preparatória de dissídio coletivo solicitada pela Avianca, que está em recuperação judicial e não tem pago salários e benefícios de seus empregados.

A empresa também têm atrasado pagamentos das rescisões de demitidos. A aérea argumentava que uma paralisação total poderia levar a companhia à falência e pedia ao TST que determinasse a manutenção de 100% de suas atividades.

A greve, anunciada na última segunda (13), tem entre seus motivos a falta de diálogo e de negociação da empresa com o sindicato, além dos atrasos de pagamentos e do descumprimento de promessas feitas anteriormente.

"É de conhecimento público a situação caótica instalada nos aeroportos em relação aos cancelamentos dos voos da Avianca (...), e que poderia se agravar ainda mais com a paralisação total das aeronaves ainda operantes”, assinalou a ministra em sua decisão.

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