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Natura diz que Avon está alinhada sobre não fazer testes em animais

Avon afirma ter banido testes em 1989, mas exceto quando exigidos por legislações locais

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São Paulo

Em entrevista para grupo de jornalistas sobre a aquisição da Avon pela Natura, Roberto Marques, presidente executivo do Conselho da Natura &Co, disse que as duas companhias têm posições semelhantes sobre o compromisso de não usar animais em testes de produtos.

Questionado sobre a prática da Avon em mercados como o chinês, Marques, afirmou que as duas empresas são contrárias à prática.

"Eles não mantém o controle em alguns mercados, mas estão alinhados a nossa política de não realizar testes em animais."

Em seu site oficial, a Avon afirma ter banido o uso de animais em 1989, sendo a primeira empresa do setor de cosméticos do mundo a tomar a iniciativa.

Segundo a companhia, como alternativa ao uso de animais, suas avaliações de segurança dos produtos usam informação obtida a partir de modelos computacionais, testes in vitro e testes clínicos em voluntários

Por outro lado, a companhia afirma que a legislação de alguns países pode exigir que produtos sejam submetidos a testes extraordinários que podem potencialmente incluir testes em animais.

"A Avon tenta persuadir a autoridade requerente para não realizar testes em animais. No caso de esta tentativa não ser bem sucedida, a Avon tem de cumprir a lei do país e submeter os produtos a testes adicionais." 

Em 2011, menos de 0,3% dos produtos da companhia foram afetados por imposições como essa, ainda de acordo com a empresa.

Em 2012, a ONG americana Peta (Pessoas a favor do tratamento ético dos animais, na sigla em inglês) apontou que a Avon estaria mudando silenciosamente suas políticas de respeito aos animais de décadas  para entrar no mercado chinês, devido às imposições regulatórias.

A Avon afirma trabalhar com o mesmo objetivo da Peta de buscar convencer governos a aceitar outras alternativas científicas igualmente válidas aos testes em animais. 
 

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