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Lucro da Eletrobras quadruplica e chega a R$ 5,5 bi no segundo trimestre

Resultado é fruto principalmente da privatização da distribuidora Amazonas Energia

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Rio de Janeiro

A Eletrobras registrou um lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no segundo trimestre do ano, 305% superior do que o mesmo período de 2018, quando apresentou R$ 1,3 bilhão, divulgou a empresa nesta terça-feira (13).

O resultado é fruto principalmente do lucro líquido de R$ 5,2 bilhões referente às operações descontinuadas de distribuição, resultado da reversão do patrimônio líquido negativo da Amazonas Energia, decorrente da privatização da empresa.

Logotipo da Eletrobrás é exibido em uma tela no andar da Bolsa de Nova York , em Nova York, EUA - Brendan McDermid/Reuters

A maior empresa de eletricidade da América Latina teve uma receita operacional líquida de R$ 6,6 bilhões, alta de 12% frente ao mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado na madrugada desta terça-feira (13).

A companhia, que controla um terço da geração e metade da capacidade de transmissão do Brasil, teve um lucro líquido de R$ 6,9 bilhões no primeiro semestre de 2019, um aumento de 272% em relação ao lucro líquido de R$ 1,8 bilhão obtido no primeiro semestre de 2018.

“O lucro do primeiro semestre de 2019 é composto pelo lucro líquido das operações continuadas de R$ 1,8 bilhão e pelo lucro líquido de R$ 5,03 bilhões referente às operações descontinuadas de distribuição, destacando a privatização da distribuidora Amazonas Energia, que deixou de ser consolidada pela Eletrobras”, informou a empresa em comunicado.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior no auditório da Eletrobras, para falar sobre o resultado.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) deu sinal verde, no começo deste mês de agosto, para que a União saia do controle da Eletrobras.

Desde então, serão feitos estudos para definir o modelo de venda de ações da companhia na Bolsa. A expectativa é de que o processo seja realizado ainda neste ano.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez o comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na semana passada.

No documento, ele informa que Bolsonaro concordou com o modelo de capitalização que, quando realizado, levará à saída da União do controle da empresa.

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