Retomada de tarifas dos EUA deixará para Fernández economia argentina mais complicada
Apesar da proximidade com Trump, gestão de Mauricio Macri foi tomada de 'surpresa'
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O anúncio do presidente dos EUA de que voltará a aumentar as taxas de importação de aço e alumínio da Argentina e do Brasil, torna ainda mais complicada a situação econômica que será herdada por Alberto Fernández após sua posse, no próximo dia 10.
A medida afeta grandes empresas locais, como a Techint e a Aluar, em um momento em que o país atravessa grave crise econômica. As vendas de aço e alumínio aos EUA correspondem hoje a um valor de US$ 700 milhões.
Em sua última semana no governo, a gestão de Mauricio Macri foi tomada de “surpresa”, pelo tuíte de Trump.
O presidente Macri está na Espanha, participando da cúpula do clima, em Madri, e não se pronunciou oficialmente. Fonte alta do governo, porém, confirmou que Macri recebeu a notícia como todo o planeta, por Twitter, sem aviso prévio, apesar da proximidade entre os dois mandatários.
Em 2018, o governo Trump havia se comprometido com o argentino a manter uma cota de importações de aço e alumínio isentos de impostos, algo que foi muito comemorado na Argentina.
Macri, porém, pediu que dois de seus ministros se mobilizassem para tentar conter a medida. O ministro da Produção, Dante Sica, e o chanceler, Jorge Faurie, se reuniram na manhã desta segunda-feira (2) para elaborar uma estratégia e, talvez, apresentar uma contraproposta aos EUA.
Sica teria se comunicado com o secretário de Comércio dos EUA, Willbur Ross, mas o conteúdo da conversa não foi divulgado.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters