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Descrição de chapéu Cifras & Alalaô

Veja dicas para pular do bloco de Carnaval para o trabalho sem se queimar

Beber pouco, se hidratar e ter cuidado na exposição em redes sociais estão entre as recomendações de especialistas e jornalistas foliões

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São Paulo

Nem sempre os esforços para conseguir a folga de Carnaval são alcançados, e chega a hora de tirar truques da manga e traçar estratégias para curtir a folia mesmo trabalhando. Para quem segue a rotina de trabalho durante o feriado, é necessário tomar alguns cuidados tanto nos blocos quanto no ambiente profissional.

Segundo Fábio Abate, especialista em desenvolvimento humano e diretor da consultora Netas, o funcionário deve reconhecer seus limites e curtir com moderação. “É fundamental beber com consciência, afinal de contas no dia seguinte terá que trabalhar”, diz.

Se pretende aproveitar um bloco após o expediente, a escolha das roupas deve ser levada em conta, e o glitter, ficar para depois. 

“Se for o caso, leve sua fantasia e guarde para usar quando estiver indo para o bloco”, diz. Com o trabalho e a vida social cada vez mais interligados, Abate também recomenda avaliar o quanto quer se expor nas redes sociais. “Se pergunte antes: é esta a impressão que quero passar?”

Para recomendações nível expert, a reportagem pediu conselhos e histórias de jornalistas da Folha com vasta experiência em conciliar folia e trabalho. Os nomes foram preservados —eles não querem ser cobrados caso as dicas não funcionem.

Dicas de como curtir o carnaval mesmo trabalhando - Ilustração de Silvia Rodrigues

Fantasia e estratégia

“Se vai trabalhar no mesmo dia, não beba, tenha boas margens de segurança de horário para não se atrasar e pense em rotas de saída —de preferência, vá a blocos próximos de estações de metrô. Use fantasias que possam ser aproveitadas no trabalho como camisas coloridas ou com roupa social —como Audrey Hepburn em ‘Bonequinha de Luxo’. Resista e não use glitter! Procure blocos pequenos! É difícil acompanhar o som em blocos grandes —e qual a graça de estar num bloco sem música? Vira procissão. Meus preferidos: Bastardo, Charanga do França, Pasmado.”

Um dia de folia

“Sempre trabalho no Carnaval. No início era em Salvador e, por mais que fosse pesado, só de estar lá vendo o trio já estava feliz. Quando vim para São Paulo, ficou um pouco pior. Como aqui a folia é de dia, o máximo que consigo é ir a blocos perto do trabalho. Para quem vai trabalhar no dia seguinte: beba água de coco, café e Engov! Curto o único dia de folga como se não houvesse amanhã, mas uma recomendação inteligente seria beber com moderação.”

Para os fortes

“Para dar aquele check-in na folia, fiz um esquema um tanto quanto maluco. Uma vez optei por trabalhar na madrugada e aproveitar a festa ao longo do dia. Dormia pela manhã e só saía de casa no início da tarde. Apesar do desgaste físico, para mim, funcionou. Carnaval de rua é para os fortes e também para aqueles que sabem quando é mais que necessário parar. Beba realmente com moderação e se hidrate muito com água. 

Também é muito importante sair de casa já alimentado e tome cuidado com as comidas de rua. Para não cansar, seja esperto. Escolha uma lista de blocos em que você realmente vai querer estar. Isso vai ajudar você a não perder tempo, vigor e a festa em si. Gosto de blocos temáticos e com alguma ligação com a cidade. E também de blocos não muito grandes. Dá para curtir melhor!”

Abrace clichês

“Desde quando entrei na Folha me esforcei o quanto pude para não ter que trabalhar no Carnaval. Acho até que deveria estar na CLT que carioca trabalhando no Carnaval é proibido! Como nossa legislação não é tão visionária assim, eu preferia trabalhar no Ano-Novo para poder folgar no Carnaval. Não escapei em dois anos. Nem por isso fiquei de fora. O jeito era chegar cedíssimo a blocos que começavam às 6h ou às 7h (sim, o Rio tem dessas), curtir o quanto dava, maneirar nos gorós e no glitter, caso tivesse que ir direto para a labuta.

Abrace os clichês. Intercalar álcool com muita água e usar o sapato mais confortável possível, ainda que seja aquele tênis velho que parece um monstrengo esfarrapado no seu pé. Já fui a bloco que durou quase 15 horas, numa folga que tive durante a escala de Carnaval. Ah, e prefira os blocos da manhã, porque aí dá para descansar bem à tarde e à noite.” 

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