Siga a folha

Sem aprovar reformas, Brasil viverá depressão econômica, diz Guedes

Ministro afirma que governo está finalizando programa emergencial e retomará agenda reformista.

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (17) que o Brasil vive uma recessão econômica que poderá virar uma depressão se o programa de reformas estruturais não avançar.

Em evento virtual promovido por uma instituição de ensino dos Estados Unidos, Guedes disse que o governo está finalizando o programa emergencial criado para minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus e retomará a agenda de reformas.

O ministro explicou que após a crise de saúde, o país passa a enfrentar uma “segunda onda”, que são os efeitos econômicos gerados pela paralisação da atividade.

“Temos a segunda onda, que é o que sobra do primeiro choque, que é exatamente termos paralisado parcialmente a nossa economia e provocamos uma recessão, que pode se transformar em uma depressão se não lutarmos adequadamente”, disse.

A recessão é uma conjuntura de declínio da atividade econômica, caracterizada, entre outras coisas, por queda da produção, aumento do desemprego e diminuição dos lucros. Um parâmetro comum diz que dois trimestres consecutivos de retração do PIB (Produto Interno Bruto) configuram recessão técnica.

A depressão pode ocorrer após uma recessão. Uma definição possível fala em um ciclo acentuado de declínio da produção, que gera não só desemprego e queda nos lucros como perda média de poder aquisitivo da população.

Na avaliação de Guedes, o país conseguirá quebrar essa segunda onda se continuar reformando o país em uma direção liberal.

“Agora estamos finalizando os nossos programas emergenciais e voltando para as reformas. E nos próximos 60, 90 dias, vamos acelerar”, disse.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas