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Risco de calote deve ser considerado ao investir em debêntures

Títulos de dívida não contam com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos

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São Paulo

Debêntures e CRIs são tidos por investidores como papéis seguros com rendimento maior que títulos públicos, o que levou muitas pessoas físicas a embarcarem neste mercado com a queda da Selic e a criação de debêntures isentas de imposto de renda.

O risco de calote e renegociação da remuneração, porém, deve ser levado em conta na hora de investir. Esses títulos de dívida não contam com cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e raramente têm garantias na emissão, como imóveis e maquinário.

Em casos de recuperação judicial, títulos de dívida não estão acima de outros débitos e podem ser os últimos pagamentos.

“Sem dúvida, diversas empresas vão ter que ir para reestruturação tanto extra quanto judicial. E, na ordem de renegociação geralmente é: fornecedores, banco, e, depois, debenturistas”,diz Mucio Mattos, sócio da Vectis Capital Solutions.

Outro risco desses investimentos é a falta de liquidez. Como os papéis são concentrados em bancos, o mercado secundário é muito pequeno.

“São indicados para o investidor mais agressivo porque é mais difícil de repassar esse papel. É preciso casar com o investimento e confiar que emissor vai cumprir com acordo”, diz José Raymundo de Faria Júnior, planejador financeiro pela Planejar.

O especialista recomenda observar a saúde financeira da empresa e a nota que as agências de classificação de risco dão para a emissão.

“É melhor analisar a qualidade do emissor e não a taxa de retorno”, afirma Faria Júnior.

Investir em debêntures

Como comprar? 
Em corretoras, da mesma maneira que ações

Qual o valor mínimo de investimento? 
Em média, de R$ 10 mil, mas há papéis de R$ 100 mil

Qual o rendimento? 
Segue ou a taxa CDI (semelhante à Selic), mais um juros predefinido na emissão, ou o IPCA (inflação) mais juros. Quanto maior o risco da empresa, maior o juro pago

Há incidência de IR? 
A maioria está sujeita à tabela regressiva, mas há isenção nos papéis que captam recursos para investimentos em infraestrutura

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