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A princípio é ele, diz Bolsonaro sobre nome de novo presidente do Banco do Brasil

André Brandão, do HSBC, foi escolhido pelo governo para presidir banco no lugar de Rubem Novaes

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse neste domingo (2) que "parece que está fechado" o nome do escolhido para comandar o Banco do Brasil: o executivo André Brandão, do HSBC.

"A princípio é ele. Vou falar com o Paulo Guedes amanhã", disse Bolsonaro sobre reunião que tem com o ministro da Economia na tarde desta segunda-feira (3).

"Você sabe que eu tenho total confiança no Paulo Guedes. A escolha é dele. Ele que sabe como vai funcionar o Banco do Brasil", afirmou o presidente ao parar em uma padaria no Lago Norte, área nobre de Brasília, por onde passeou de moto —e sem máscara— na manhã deste domingo.

André Brandão, escolhido para assumir o BB - Bruno Santos - 03.ago.2015/Folhapress

O nome de André Brandão foi informalmente comunicado a dirigentes do banco pelo Palácio do Planalto. A confirmação de Brandão à frente da instituição, porém, ainda depende de um rito que deve levar em torno de uma semana.

O estatuto social estabelece que o chefe do Banco do Brasil é nomeado pelo presidente da República —portanto, cabe a Jair Bolsonaro oficializar a escolha.

O Palácio do Planalto precisa comunicar oficialmente ao BB a escolha do nome. Na sequência o banco submete o nome ao comitê de exigibilidade.

Caso seja aprovado, o nome volta ao Planalto, que publica a escolha no Diário Oficial da União. Por último, o Banco do Brasil deve informar, em fato relevante (comunicado ao mercado) o nome de seu novo presidente, que substituirá Rubem Novaes, que anunciou a saída do comando da instituição no dia 24 de julho.

O presidente Jair Bolsonaro conversa em posto de combustível em Brasília, neste domingo (2), sem máscara - Daniel Carvalho/Folhapress

Novaes defendia a escolha de um dos vice-presidentes do próprio banco para o seu lugar, e indicou os nomes de Fábio Barbosa e Mauro Ribeiro Neto em sua carta de demissão apresentada a Paulo Guedes.

O ministro, no entanto, queria alguém de mercado, com perfil parecido ao do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto —e o nome de André Brandão se encaixaria neste perfil.

Novaes deixou o banco afirmando que "a companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário".​

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