Pedidos de auxílio-desemprego sobem inesperadamente nos EUA
Economistas esperavam número menor de solicitações; ganhos do mercado de trabalho com a reabertura das empresas estão diminuindo
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O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou inesperadamente na semana passada, o que pode elevar os temores de que a pandemia de Covid-19 esteja causando danos duradouros ao mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 898 mil ajustados sazonalmente na semana encerrada em 10 de outubro, contra leitura de 845 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela agência Reuters esperavam 825 mil solicitações de auxílio para a última semana.
Os ganhos do mercado de trabalho com a reabertura das empresas estão diminuindo e economistas preveem desaceleração das contratações até o final de 2020 e em 2021, se não houver outro pacote fiscal.
Segundo relatório do Departamento do Comércio dos EUA, no início do mês os gastos dos consumidores subiram 1,0% em agosto após aumento de 1,5% em julho. Economistas previam avanço de 0,8% em agosto dos gastos, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
Antes do anúncio do resultado, os índices de ações futuros dos Estados Unidos caíam temendo que o crescimento de auxílio-desemprego aumentasse os temores em relação a uma recuperação econômica estagnada, um dia depois de o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, frustrar as esperanças de mais auxílio fiscal antes da eleição.
Os e-minis do Dow Jones caíam 0,99%, os do S&P 500 tinham queda de 1,08% e os do Nasdaq 100 perdiam 1,6%.
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