Instituto Reuters vê Redações brasileiras chefiadas só por brancos
Relatório avalia que, em relação ao levantamento anterior, diminuiu a diversidade no comando do jornalismo no país
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O Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo divulgou novo relatório sobre a diversidade racial em cinco grandes mercados, com atenção para o retrocesso brasileiro em relação ao estudo divulgado em 2020.
"No Brasil, na Alemanha e no Reino Unido, nenhum dos veículos na amostra tem editor não branco", destaca a entidade, ligada à Universidade Oxford.
O relatório se limita aos três países, mais Estados Unidos e África do Sul, estes com resultados melhores —18% e 60%, respectivamente, de chefes de Redação não brancos.
Mas acrescenta que "em todos os países cobertos, mesmo na África do Sul, o percentual de não brancos na população é muito maior".
O Instituto Reuters avalia o quadro em 20 veículos de cada país. No Brasil, havia um único diretor de Redação/editor-chefe não branco no relatório anterior. Agora não há nenhum.
No quadro geral dos cinco países, a participação de não brancos baixou de 18% para 15%.
Para Meera Selva, que assina o relatório junto com outros dois pesquisadores, o estudo é importante porque os editores "definem o tom e atuam como modelos".
O relatório se baseia na mais recente pesquisa do Instituto Reuters sobre jornalismo digital no mundo. Os veículos brasileiros incluem, entre outros, os jornais Folha e O Globo, os portais UOL e G1, as redes Globo e Record e os sites Brasil 247 e O Antagonista.
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