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Biden apresenta orçamento de US$ 1,5 trilhão que prioriza saúde e educação

Atenção a esses setores em detrimento da Defesa marca diferença com seu antecessor Donald Trump

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Washington | AFP

O governo de Joe Biden revelou suas prioridades em sua primeira proposta de orçamento de mais de 1,5 trilhão de dólares, priorizando a saúde e a educação acima de outros setores como o da Defesa, marcando a diferença com seu antecessor Donald Trump.

O pedido de despesas discricionárias para o ano fiscal de 2022 alocaria 769,4 bilhões de dólares para programas não relacionados à Defesa e 753 bilhões de dólares para os planos de Defesa.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que este pedido de verba "torna as coisas mais justas" e "injeta" dinheiro "nas comunidades onde o capital chega com dificuldade".

Biden no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, nesta sexta (9) - Kevin Lamarque/Reuters

Este plano representa um aumento de 16% em setores não relacionados à Defesa, que serão equivalentes a 3,3% do PIB, informou em uma carta ao Congresso a vice-chefe da Secretaria de Gestão Orçamentária, Shalanda Young.

Os gastos em Defesa registrariam um aumento de 1,7% para 753 bilhões de dólares.

"Este é um momento de crise, mas também é um momento de possibilidades", escreveu Young aos legisladores.

O governo quer investir 36,5 bilhões de dólares em escolas das regiões mais pobres. O projeto inclui também projetos de pesquisa em saúde, com foco em doenças como o câncer, a diabetes e o Alzheimer.

No esboço do plano, o governo também declarou que deseja abordar as causas da migração da América Central e, para isso, solicitou uma quantia de 861 milhões de dólares como "um primeiro passo para um compromisso de quatro anos de investir na América Central".

O governo de Biden enfrenta um aumento da chegada de migrantes, que em março atingiu um máximo em 15 anos, com um aumento da chegada de menores não acompanhados, o que representa um desafio logístico, humanitário e orçamentário.

As demandas enviadas ao Congresso também incluem mais verba para o serviço de Nacionalização e de Cidadania, que entre outros objetivos busca agilizar o trâmite de casos de asilo, que às vezes levam anos para serem analisados.

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