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Crise energética na China paralisa fábricas de empresas como Apple e Tesla

Falta de carvão e novas regras ambientais levam a racionamento em várias províncias e comprometem crescimento do país

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Shivani Singh Min Zhang
Pequim | Reuters

Falhas crescentes no fornecimento de energia estão suspendendo as atividades de diversas fábricas na China, inclusive de muitas fornecedoras da Apple e da Tesla. Algumas lojas do nordeste do país funcionam à luz de vela e shopping centers fecham cedo à medida que o impacto econômica aumenta.

A China passa por uma crise energética, já que uma escassez de suprimentos de carvão, padrões de emissões mais rígidos e a procura grande de fabricantes e da indústria fazem os preços do carvão atingirem altas recordes e desencadeiam restrições generalizadas ao seu uso.

Um racionamento foi adotado nas horas de pico em muitas partes do nordeste chinês na semana passada, e moradores de cidades como Changchun disseram que os cortes estão ocorrendo mais cedo e durando mais, noticiou a mídia estatal.

Nesta segunda-feira (27), a State Grid Corp prometeu garantir o fornecimento básico de energia e evitar cortes.

A crise energética prejudica a produção em indústrias de várias regiões do país e está afetando a perspectiva de crescimento econômico, dizem analistas.

Trabalhadores atuam em cabos de linha de transmissão de energia em Dongguan, na China - Stringer/Reuters

O impacto nos lares e nos usuários não-industriais chega no momento em que as temperaturas noturnas se aproximam do congelamento nas cidades do extremo norte da China. A Agência Nacional de Energia (NEA) orientou as empresas de carvão e gás natural a garantirem suprimentos de energia suficientes para manter as casas aquecidas durante o inverno.

O aperto energético está irritando o mercado de ações chinês em um momento no qual a segunda maior economia mundial já dá sinais de desaceleração.

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