Siga a folha

Descrição de chapéu Aeroin

Crise leva avião a transportar toneladas de café de Guarulhos a Londres

Transporte marítimo sofre com falta de capacidade, e mercadoria precisa chegar rápido

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo | Aeroin

A Labareda Agropecuária, localizada em Franca (SP), irá exportar cerca de nove toneladas de café para Londres nesta semana. Porém, ao contrário do movimento comum de se transportar grãos por enormes navios durante semanas, isso está sendo feito no modal aéreo em poucos dias.

Dessa vez, a operação logística exige um tempo menor de chegada, e isso só é possível por meio do modal aéreo.

Embarque por avião custará quase 500% a mais para a empresa - Roosevelt Cassio/Reuters

O transporte marítimo tem sofrido com falta de capacidade e preços altos, reflexo do caos logístico gerado pela crise de Covid-19. Isso levou toneladas de cargas a ficarem paradas nos portos do Brasil aguardando a disponibilidade de navios.

Com isso, clientes de produtos brasileiros mundo afora estão buscando outros fornecedores, ou então aceitando recorrer ao custo mais elevado da aviação para suprir sua demanda diante dos estoques se esgotando, como ocorreu neste caso.

Tal operação foi conduzida pelo grupo Dux Logistics, que atua na logística multimodal internacional e nacional. A empresa possui sua própria frota de aeronaves (Dux Express) e veículos (Dux Trucking), e coordenou o incomum envio da carga até o Aeroporto Internacional de Guarulhos para o embarque no avião comercial que partiu com destino a Londres.

Segundo a Labareda, em informação dada ao Globo Rural, o custo para enviar o produto pela via marítima, no cenário atual, sem urgência, tem sido algo em torno de US$ 2 mil por remessa. Em condições normais, antes da Covid, o valor seria menor. Já o embarque por avião custou US$ 11 mil, quase 500% a mais.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas