Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A falha no acesso aos serviços do Facebook na véspera mostrou as consequências de se depender apenas de poucas empresas e ressalta a necessidade de mais opções, afirmou a comissária de defesa da concorrência da União Europeia, Margrethe Vestager, nesta terça-feira (5).
Os problemas no acesso aos serviços da companhia, que duraram pelo menos seis horas, impediram 3,5 bilhões de usuários da companhia de lerem suas mídias sociais e enviarem mensagens pelo WhatsApp, Instagram e Messenger, o maior montante já registrado pelo site de monitoramento Downdetector.
A falha também acabou interrompendo o trabalho de muitos empresários que dependem da plataforma para conduzir seus negócios e grandes levas de usuários passaram a usar serviços rivais como Twitter e TikTok na segunda-feira (4).
Vários funcionários do Facebook disseram sem revelar nomes que acreditavam que o problema foi causado por um erro interno de configuração dos sistemas de roteamento do tráfego de dados.
"Precisamos de alternativas e opções no mercado de tecnologia e não depender apenas de alguns grandes grupos, sejam eles quem for", disse Vestager no Twitter.
A comissária propôs no ano passado regras conhecidas como Digital Markets Act (DMA) que definem uma lista do que Amazon, Apple, Facebook e Google podem ou não fazer e que, em essência, força as empresas a mudarem seus modelos de negócios para permitirem mais competição.
Os parlamentares e os países da UE estão atualmente debatendo suas próprias propostas e vão precisar conciliar os três projetos antes que as novas regras possam entrar em vigor.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters