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Opep mantém política de produção de petróleo, e preços avançam

Decisão ocorre mesmo com pressão de consumidores para esfriar o mercado da commodity

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Dmitry Zhdannikov
Londres | Reuters

A Opep e seus aliados mantiveram nesta segunda-feira (4) um acordo existente para elevar a produção de petróleo em 400 mil barris por dia (bpd) em novembro, apesar de pressão de consumidores para esfriar o mercado da commodity.

Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Rússia e seus aliados, conhecidos como Opep+, tiveram uma discussão online sobre a política, em meio a avaliações de que a alta nos preços ameaça a recuperação econômica.

Após a notícia, o petróleo Brent subia mais de 2%, a US$ 81,47, por volta das 11h20 (horário de Brasília).

No acumulado do ano, a commodity avançou mais de 50%, com suporte de interrupções no fornecimento e um pico de demanda enquanto a economia global se recupera da pandemia.

Plataforma de petróleo de Peregrino, no Rio de Janeiro, operada pela Equinor - Ricardo Borges - 24.out.2019/Folhapress

A Opep+ concordou em julho em aumentar a produção em 400 mil bpd todos os meses até pelo menos abril de 2022 para eliminar gradualmente 5,8 milhões de bpd dos cortes de produção existentes.

Um assessor sênior do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encontrou-se na semana passada com o príncipe Mohammed bin Salman, da Arábia Saudita, e disse que o petróleo era "motivo de preocupação".

A Índia, outro grande consumidor de petróleo, tem pressionado por mais oferta.

A alta do preço do petróleo, o maior valor nos últimos três anos, foi exacerbada por um aumento ainda maior nos preços do gás, que dispararam 300% e chegaram a ser vendidos perto do equivalente a US$ 200 o barril devido à escassez de abastecimento e baixa produção de outros combustíveis.

Os preços crescentes do petróleo, gás, carvão e energia estão alimentando pressões inflacionárias em todo o mundo e retardando a recuperação econômica.

A produção russa de petróleo e gás aumentou para 10,72 milhões de barris por dia em setembro, o maior nível desde os 11,34 milhões de barris por dia bombeados em abril de 2020, mostraram dados no sábado (2).

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