Reformas administrativa e tributária ficam para 2023 se não avançarem neste ano, diz Bolsonaro
Presidente afirma que mudanças não têm chance de serem aprovadas em ano eleitoral
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que, caso não sejam aprovadas este ano, as reformas tributária e administrativa não avançarão em 2022, quando o país passará por eleições.
As declarações ocorreram durante entrevista à TV católica Canção Nova, gravada em 15 de outubro e transmitida nesta quinta-feira (28).
"Essas reformas têm que acontecer no primeiro ano de cada governo. Já estamos praticamente terminando o terceiro ano [de governo]. Se não aprovar este ano, ano que vem pode esquecer", disse o presidente.
Em seguida, o mandatário argumentou que a "grande reforma" de sua administração foi a da Previdência."
"Essas outras, até mesmo a tributária, se não aprovar este ano fica para quem assumir em 2023", disse Bolsonaro.
Originalmente apresentada pelo governo Bolsonaro para endurecer as regras do funcionalismo, a reforma administrativa foi aprovada por uma comissão especial da Câmara no final de setembro.
No momento, o texto aguarda deliberação no Plenário.
A proposta em discussão acabou por manter previsão de estabilidade a todos os servidores, ainda que com possibilidade de demissão por desempenho insuficiente, e com dispositivo que estipula corte de salário em até 25% em caso de crise fiscal.
A reforma do Imposto de Renda, por sua vez, enfrenta oposição de diversos setores da economia e passa por resistências no Senado.
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