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Criptomoeda ômicron pega carona em nova variante

Preço do token digital aumentou quase dez vezes de sexta (26) até esta segunda (29)

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Tom Wilson
Londres | Reuters

Enquanto os mercados globais caíam na semana passada com a notícia da nova variante do coronavírus, ômicron, uma criptomoeda com o mesmo nome disparou depois que a letra grega entrou no vocabulário dos investidores.

O preço do token digital até então obscuro, cujo perfil no Twitter tem pouco mais de mil seguidores, aumentou quase dez vezes de sexta-feira (26) para esta segunda-feira (29), quando atingiu US$ 688 (R$ 3,8 mil), antes de cair 75% mais tarde, disse a empresa de dados sobre o mercado de criptomoedas CoinGecko.

O token ômicron, que seu site descreve como "um protocolo monetário descentralizado apoiado em Treasuries", era negociado a cerca de US$ 371 (R$ 2 mil) às 11h35m, horário de Brasília. Na quinta-feira (25), valia cerca de US$ 65 (R$ 364).

Representação de criptomoedas - Dado Ruvic/Reuters

O bitcoin teve na sexta-feira (26) o pior dia em dois meses, caindo mais de 8%, conforme os investidores se desfizeram de ações e outros ativos mais arriscados em favor de portos seguros como o dólar. Desde então, recuperou quase todas as suas perdas, com os mercados globais ganhando uma aparência de calmaria nesta segunda-feira (29).

Do "squid game" ao dogecoin, as criptomoedas menores se beneficiaram este ano de links para memes ou cultura da web, registrando rápidos booms e quedas enquanto nomes mais tradicionais, como bitcoin, crescem em popularidade.

Não ficou claro quando o token ômicron foi lançado. Os dados sobre seu preço na CoinGecko estavam disponíveis apenas a partir de 8 de novembro, enquanto um canal do Telegram com o nome de OmicDAO foi lançado um dia antes.

A Reuters não conseguiu entrar em contato com ninguém que represente a ômicron para comentar o assunto.

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