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Só 1 em cada 10 membros do Fórum Econômico Mundial espera recuperação global

Relatório diz que falha em agir contra mudanças climáticas pode reduzir PIB mundial

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Carolyn Cohn
Londres | Reuters

Apenas 1 em cada 10 membros do Fórum Econômico Mundial consultados numa pesquisa espera que a recuperação global acelere nos próximos três anos, segundo levantamento com quase mil líderes empresariais, governamentais e acadêmicos, com apenas um em cada seis otimista sobre a perspectiva do mundo.

A mudança climática foi vista como o perigo número um pelos entrevistados no relatório anual de riscos do Fórum divulgado nesta terça-feira (11), enquanto a erosão da coesão social, crises de subsistência e a deterioração da saúde mental foram identificadas como os riscos que mais aumentaram desde o início da pandemia de Covid-19.

"Os líderes globais devem se unir e adotar uma abordagem coordenada de múltiplas partes interessadas para enfrentar desafios globais implacáveis e construir resiliência antes da próxima crise", disse Saadia Zahidi, diretora-gerente do Fórum.

Reunião de Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça - Denis Balibouse - 24.jan.2018/Reuters

O clima extremo foi considerado o maior risco para o mundo no curto prazo, e, a médio e longo prazos-- dois a dez anos, a principal ameaça é um fracasso da ação climática, mostrou a pesquisa.

"A falha em agir sobre as mudanças climáticas pode reduzir o PIB global em um sexto e os compromissos assumidos na COP26 ainda não são suficientes para atingir a meta de (limitar o aquecimento global a) 1,5 (graus Celsius)", disse Peter Giger, chefe do grupo de risco da Zurich Insurance, que ajudou a compilar o relatório.

O relatório do Fórum também destacou quatro áreas de risco emergente —segurança cibernética, transição climática desordenada, pressões migratórias e competição no espaço.

Essa pesquisa é publicada todos os anos antes da reunião anual do Fórum, em Davos. No entanto, o órgão com sede em Genebra adiou no mês passado o evento de janeiro até meados de 2022, devido à disseminação da variante ômicron do coronavírus.

O relatório foi produzido em conjunto com a Zurich, a Marsh McLennan e o SK Group, da Coreia do Sul, bem como com as universidades de Oxford e Pensilvânia e a Universidade Nacional de Cingapura.

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