Siga a folha

Descrição de chapéu inflação

Confiança do consumidor piora em maio com receios sobre inflação e emprego

'Cenário para próximos meses não sinaliza tendência clara de recuperação', diz coordenadora das sondagens da FGV

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Luana Maria Benedito
São Paulo | Reuters

A confiança dos consumidores brasileiros piorou em maio, diante da inflação elevada e da dificuldade de obter emprego, segundo dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgados nesta quarta-feira (25).

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) da FGV teve queda de 3,1 pontos neste mês, para 75,5 pontos.

O ISA (Índice de Situação Atual), que reflete o sentimento do consumidor sobre o momento presente, ficou estável em 69,1 pontos, enquanto o IE (Índice de Expectativas), que abrange a percepção sobre os próximos meses, recuou 5,1 pontos, para 81,0 pontos, menor nível desde janeiro passado (80,7 pontos).

Consumidores fazem compras em rua comercial de São Paulo - Amanda Perobelli - 19.jun.2020/Reuters

"Os últimos resultados da confiança do consumidor mostram que apesar da melhora da pandemia e do pacote de incentivos para alívio da pressão financeira das famílias, a inflação e a dificuldade de obter emprego continuam impactando negativamente as famílias, principalmente as de menor renda", ressaltou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

Dados divulgados na véspera pelo IBGE mostraram que a alta do IPCA-15, considerado prévia da inflação, desacelerou a 0,59%, de 1,73% no mês anterior. Apesar do número mais baixo, a leitura representou a maior variação para um mês de maio desde 2016 (+0,86%) e ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,45%.

"Além disso, há uma preocupação com as perspectivas futuras que serão afetadas por um ano eleitoral que promete ser bastante acirrado. O cenário para os próximos meses não sinaliza uma tendência clara de recuperação, principalmente diante dos desafios expostos", completou Bittencourt.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas