Megaconferência de tecnologia Web Summit terá filial no Rio
Cidade será sede de seção latino-americana por três anos; primeiro evento é em maio de 2023
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Rio de Janeiro será sede por três anos da filial latino-americana da Web Summit, uma das maiores conferências de tecnologia do mundo. O primeiro evento ocorrerá em maio de 2023.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (3) pelo fundador da conferência, Paddy Cosgrave, e pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).
A versão latino-americana do evento era disputada também por Brasília e Porto Alegre. Pesou em favor do Rio de Janeiro o fato de a cidade ser, na avaliação de Cosgrave, "um ponto de encontro global".
"Rio de Janeiro é um ponto de encontro global, não só do Brasil e da América Latina, mas de todo o mundo", disse ele.
Paes afirmou que não haverá investimento direto do município para sediar o evento. O principal patrocinador será o Senac, em valores não divulgados.
A previsão é que a cidade sedie por três anos o evento, que tem duração de quatro dias. O primeiro ocorrerá entre 1º e 4 de maio. A conferência principal ocorrerá no Riocentro, na Barra da Tijuca, mas Paes afirmou que pretende espalhar outros encontros pela cidade.
Cosgrove afirmou também que haverá um programa para a inclusão de alunos da rede pública no evento, sem detalhes sobre como ele ocorrerá.
Paes afirmou que o anúncio recoloca a cidade na rota dos grandes eventos internacionais.
"O Rio sempre esteve no palco de importantes eventos para o mundo. Agora, novamente, estamos liderando e trazendo as melhores empresas, talentos e investidores para discutir tecnologia e inovação aqui. O Rio já tem tradição em sediar grandes eventos internacionais e estamos muito orgulhosos por termos sido escolhidos como a primeira cidade da América Latina a realizar um evento dessa magnitude", disse Paes.
Cosgrove disse que a cidade é vista "como um dos destinos mais quentes para a indústria de tecnologia".
"Investidores internacionais estão de olho na América Latina, e no Brasil em particular, atraídos por algumas das startups mais badaladas da região. Só no ano passado, o Brasil viu mais de dez empresas atingindo o status de unicórnio, enquanto as startups brasileiras arrecadaram US$ 9,4 bilhões –o triplo do que foi arrecadado em 2020", disse Cosgrove.
As cidades brasileiras disputaram a Web Summit de olho na força econômica do evento, que atrai participantes e empresas de tecnologia de todo o mundo. Representantes do Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre marcaram presença na versão original do Web Summit, em Lisboa, no ano passado a fim de atrair o evento.
Em formato reduzido por causa da Covid-19, a conferência reuniu mais de 42 mil pessoas na capital portuguesa entre 1º e 4 de novembro. Foi o maior encontro de tecnologia presencial desde o começo da pandemia.
A previsão é que a Web Summit em Lisboa continue ocorrendo. Cosgrove afirmou que há planos de expansão do evento para a África, Ásia e Leste Europeu.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters