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Sindicato e Volkswagen acertam redução de jornada e salários em fábrica em SP

Medida será avaliada mensalmente e dependerá do fluxo de fornecimento das peças para a montagem de veículos

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Alberto Alerigi Jr.
São Paulo

A Volkswagen vai reduzir em 24% a jornada de trabalho dos funcionários de sua principal fábrica no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), e cortar salários em 12% a partir de julho, informou nesta quarta-feira (22) o sindicato de metalúrgicos local, que aceitou o plano diante da falta de autopeças e componentes eletrônicos para a montadora.

A medida será aplicada no retorno das férias coletivas de dez dias dos trabalhadores da produção, marcadas para entre 27 de junho e 7 de julho, afirmou a entidade.

Procurado, o sindicato informou que o plano "vai ser avaliado mês a mês" e que o fim da medida dependerá do fluxo de fornecimento das peças para a montagem dos veículos da marca.

Fábrica da montadora Volkswagen, no ABC paulista - Zanone Fraissat - 17.set.20/Folhapress

Segundo o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Damasceno, a montadora pretendia suspender um turno de produção como alternativa para a falta de fornecimento.

"Negociamos a redução de jornada justamente pelo impacto que a decisão teria. Não só para os trabalhadores na Volks, mas para toda a cadeia de produção, principalmente para os trabalhadores terceiros", afirmou Damasceno, em comunicado.

"É a melhor ferramenta que temos para o momento, que será avaliada mês a mês e pode sofrer alterações até a normalização da situação", acrescentou.

A montadora tem cerca de 8,2 mil trabalhadores em São Bernardo do Campo, dos quais 4,5 mil na produção, informou o sindicato.

(Colaborou Rodrigo Viga Gai)

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