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Avião Airbus A320 será transformado em laboratório para testes da aviação de hidrogênio

Aeronave da Lufthansa que voou por 29 anos com passageiros servirá a pesquisas

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Carlos Ferreira
Aeroin

O grupo alemão Lufthansa, por meio de sua empresa de manutenção, anunciou que vai transferir um jato Airbus A320 que por muito tempo voou com passageiros para que seja transformado em um laboratório de testes de hidrogênio. A ideia para a segunda vida da aeronave é que ela impulsione as pesquisas sobre os futuros motores que deverão equipar a aviação comercial.

O avião escolhido nessa primeira etapa tem matrícula D-AIQF e foi produzido em 1991 para a Lufthansa e aposentado em 2020. Por um tempo, entre 2014 e 2017, voou pela Germanwings, uma outra empresa do grupo alemão. No total, foram 29 anos de serviços prestados ao transporte de passageiros.

Como próximas etapas do projeto, a aeronave será equipada com tanque de hidrogênio líquido e célula de combustível para servir de banco de testes para pesquisas. Em seu interior, a aeronave abrigará um laboratório para estudar a manutenção, reparo e processos de manuseio para futuras aeronaves movidas a hidrogênio.

O empreendimento é um projeto conjunto entre a Lufthansa Technik, o Centro Aeroespacial Alemão, o Centro ZAL de Pesquisa Aeronáutica Aplicada, além do Aeroporto e da Cidade de Hamburgo. A cidade, inclusive, também abriga uma linha de montagem da Airbus para a família A320 e quer ser reconhecida por seu empenho com práticas sustentáveis.

Inicialmente, os testes ocorrerão em uma escala relativamente pequena. Ao longo dos próximos meses, os parceiros vão testar os efeitos do Hidrogênio Líquido (LH2) em alguns processos selecionados e em solo, para então ampliar o uso do hidrogênio a bordo e em voos.

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