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Chefes do Banco Mundial e do FMI veem riscos crescentes de recessão global

Volatilidade na economia da China, que prejudica seu crescimento, é 'problema significativo'

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David Lawder Andrea Shalal
Washington | Reuters

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, e a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, disseram que há um risco crescente de recessão global, com a inflação permanecendo um problema contínuo após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

"Existe um risco e um perigo real de recessão mundial no próximo ano", disse Malpass em um diálogo com Georgieva no início dos primeiros encontros presenciais das duas instituições desde a pandemia da Covid-19.

Ele citou desaceleração do crescimento nas economias desenvolvidas e depreciação cambial em muitos países em desenvolvimento.

Logo do FMI na sede, em Washington (EUA) - Yuri Gripas - 4.set.2018/Reuters

Nesta segunda-feira, ela observou que a atividade econômica está desacelerando nas três principais economias: Europa, que foi duramente atingida pelos altos preços do gás natural; China, onde a volatilidade do setor imobiliário e os problemas causados pela Covid-19 estão reduzindo o crescimento; e os Estados Unidos, onde os aumentos da taxa de juros "estão começando a ter efeito".

A desaceleração do crescimento nas economias avançadas, o aumento das taxas de juros, os riscos climáticos e os altos preços dos alimentos e de energia estão atingindo particularmente os países em desenvolvimento, disseram os dois líderes, pedindo ações conjuntas para ajudar os mercados emergentes.

"Não é um quadro otimista. Mas se unirmos forças, se agirmos juntos, podemos reduzir a dor que está à nossa frente em 2023", disse Georgieva.

Georgieva afirmou que o FMI defenderá esta semana que os bancos centrais continuem seus esforços para conter a inflação, apesar do impacto negativo no crescimento.

Malpass, que foi criticado no mês passado por se recusar a dizer se aceita o consenso científico sobre o aquecimento global, disse que as autoridades do banco estão trabalhando duro para liberar mais fundos para lidar com os problemas climáticos enfrentados por tantos países em desenvolvimento.

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