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Fundador da FTX aceita ser extraditado das Bahamas para os EUA

Fundador da corretora de criptomoedas foi preso na semana passada sob acusação de fraude

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Jared Higgs Maria Alejandra Cardona
Nassau | Reuters

Sam Bankman-Fried consentiu com a extradição para os Estados Unidos, de acordo com uma declaração juramentada que seu advogado leu nesta quarta-feira (21) em uma audiência em um tribunal nas Bahamas.

Isso abre caminho para que o fundador da corretora de criptomoedas FTX enfrente acusações de fraude bilionária nos EUA.

Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, é escoltado para corte em Nassau, nas Bahamas - Marco Bello - 21.dez.2022/Reuters

Autoridades dos EUA, incluindo agentes do FBI, chegaram a Nassau, capital das Bahamas, na manhã desta quarta, disse uma fonte com conhecimento do assunto.

Não ficou imediatamente claro quando Bankman-Fried será levado do país caribenho para Nova York.

Na semana passada, promotores federais em Manhattan acusaram o magnata das criptomoedas de 30 anos de roubar bilhões de dólares em ativos de clientes da FTX para cobrir perdas em seu fundo de hedge, Alameda Research, no que o procurador dos EUA, Damian Williams, chamou de "uma das maiores fraudes financeiras da história norte-americana".

Bankman-Fried foi preso nas Bahamas, onde mora e onde a FTX está sediada, na semana passada após pedido de extradição aos EUA.

O advogado de defesa de Bankman-Fried nos Estados Unidos, Mark Cohen, não respondeu a um pedido de comentário. Bankman-Fried reconheceu falhas de gerenciamento de risco na FTX, mas disse que não acredita ter responsabilidade criminal.

A FTX, avaliada em US$ 32 bilhões (R$ 166,5 bilhões), declarou insolvência em 11 de novembro, e Bankman-Fried deixou o cargo de presidente-executivo no mesmo dia.

Desde então, ele foi detido no Departamento de Correções das Bahamas em Nassau, conhecido como prisão Fox Hill. O Departamento de Estado norte-americano, em um relatório de 2021, descreveu as condições na instalação como "duras", citando superlotação, infestação de roedores e prisioneiros que usam baldes como banheiros.

As autoridades locais dizem que as condições melhoraram desde então.

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