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FTX diz que US$ 415 milhões em criptomoedas foram roubadas

Corretora atribuiu parte do déficit a ataques eletrônicos ocorridos desde novembro de 2022

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Dietrich Knauth
Nova York | Reuters

A corretora de criptomoedas em recuperação judicial FTX disse em um relatório a credores na terça-feira (18) que cerca de US$ 415 milhões (R$ 2,1 bilhões) em moedas digitais foram roubados em ataques digitais a seus sistemas.

A FTX disse que recuperou mais de US$ 5 bilhões em criptomoedas, dinheiro e títulos líquidos, mas que déficits significativos permaneceram em suas operações internacionais de moedas digitais e nos EUA.

A FTX atribuiu parte do déficit a ataques eletrônicos, dizendo que US$ 323 milhões em criptomoedas foram hackeados das operações internacionais da empresa e US$ 90 milhões da unidade nos EUA desde que a empresa pediu recuperação judicial em 11 de novembro.

O fundador indiciado da FTX, Sam Bankman-Fried, questionou os números divulgados pela empresa.

O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried - Andrew Kelly/Reuters

Bankman-Fried, que é acusado de roubar bilhões de dólares de clientes da FTX para pagar dívidas de seu fundo de hedge focado em criptomoedas, Alameda Research, disse que os advogados da companhia apresentaram um "quadro extremamente errado" das finanças da empresa.

Segundo Bankman-Fried, a FTX tem dinheiro mais do que suficiente para pagar os clientes dos EUA, a quem ele disse que a empresa deve entre US$ 181 milhões e US$ 497 milhões. Bankman-Fried não tem acesso aos registros da FTX desde que renunciou ao comando da corretora em novembro.

Ele afirma que é inocente nas acusações de fraude e tem julgamento marcado para outubro.

Na terça-feira, a FTX afirmou que conseguiu recuperar US$ 1,7 bilhão em dinheiro, US$ 3,5 bilhões em moedas digitais líquidas e US$ 300 milhões em títulos líquidos.

Os ativos em criptomoedas recuperados incluem US$ 685 milhões em Solana, US$ 529 milhões em tokens proprietários da FTX (FTT) e 268 milhões em bitcoins, com base nos preços de moedas digitais em 11 de novembro. O solana, que foi exaltado por Bankman-Fried, perdeu a maior parte de seu valor em 2022.

Logo da FTX - Marco Bello/Reuters

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