Banco central da Argentina fixa taxa básica de juros em 100%, ante 133% anteriormente
Presidente Javier Milei diz que prioridade do governo é baixar inflação do patamar atual de quase 200%
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O banco central da Argentina disse nesta segunda-feira que adotará como taxa de juros de referência a taxa de operações de recompras reversas de um dia de 100 por cento, no lugar da taxa Leliq anterior de 133 por cento, em mudança que visa simplificar a política monetária em meio a uma grave crise econômica.
A iniciativa é divulgada oito dias depois de o ultraliberal Javier Milei assumir a Presidência do país anunciando a intenção de reduzir a inflação do patamar atual perto de 200 por cento ao ano e colocar as contas públicas nos trilhos.
O conselho de administração do banco decidiu deixar de realizar leilões de letras de liquidez, as "Leliq", e as operações compromissadas passarão a ser o principal instrumento para absorver excedentes monetários.
O banco central -- cuja presidência foi assumida há poucos dias pelo economista Santiago Bausili —afirmou que ao centralizar as suas operações em um único instrumento, pretende tornar mais claro o sinal de política monetária e reforçar sua transmissão às demais taxas de juro da economia.
"A partir de amanhã, sua taxa de juros de política monetária passará a ser a taxa de depósito overnight, que foi fixada em 100% desde 13 de dezembro", disse o banco central em comunicado.
O banco acrescentou que considerou "prudente" manter uma taxa de juro mínima de 110% para os depósitos a prazo.
Por outro lado, disse que nas operações de injeção de liquidez continuará a exercer a possibilidade de realizar recompras ativas e oferecer opções de venda sobre os instrumentos do Tesouro que considere apropriados.
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